Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Devienne, José Augusto Proença Maia |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/193475
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Resumo: |
A magnetização remanente é uma propriedade encontrada na maioria das rochas. Devido à presença do campo geomagnético, as rochas adquirem magnetização que remete ao campo terrestre vigente. Processos ocorrentes após a formação da rocha podem levar ao surgimento de uma componente secundária conhecida como magnetização remanente viscosa (MRV). Embora geralmente considerada como ruído nos estudos de paleomagnetismo, a componente viscosa pode permitir inferir informações acerca da história geológica local e, como já proposto por alguns autores, ser utilizada como método de datação. Por meio de um estudo experimental de aquisição de MRV em rochas, o presento teve por objetivo levantar relações empíricas entre a magnetização viscosa remanente e parâmetros como campo magnético aplicado, campo HAF e tempo. Buscando diminuir as distorções entre experimento e caso real, o presente estudo adotou como ponto de partida o estudo da evolução da MRV em amostras previamente magnetizadas. Esse cenário é mais próximo daquele encontrado no meio geológico, no qual possíveis componentes viscosas da magnetização das rochas ocorrem sempre de maneira sobreposta ao sinal originário. Foram estudadas oito amostras de diferentes litologias, de modo a avaliar a generalidade das relações de interesse e do processo de aquisição de viscosidade em rochas. As análises de conservação do momento total indicaram a conservação dessa quantidade para os intervalos de aquisição adotados, de tal forma que a viscosidade possa ser interpretada fisicamente como um realinhamento dos momentos magnéticos com novos eixos fáceis de magnetização devido a presença de um campo externo. As curvas de aquisição da MRV em função do tempo foram ajustadas numericamente, o que permitiu a dedução de distribuições de tempos de relaxação f(tau) a partir dos dados experimentais. As relações entre campos HAF e tempo foram melhor ajustadas por equações lineares em ln t, embora a utilização de campos magnéticos com intensidades próximas tenha dificuldado a clara identificação do efeito do campo nas relações obtidas. Além disso, para os intervalos de tempo adotados neste trabalho os ajustes das relações experimentais MRV x HAF por funções exponencial e linear não mostram diferenças significativas, o que sugere que o experimento realizado alcançou apenas o início da curva de aquisição de MRV. |