Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Braga, Cláudia Carolina Costa [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/259483
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Resumo: |
Introdução: Apesar dos avanços do Programa Nacional de Imunizações, o Brasil enfrenta desafios para aumentar suas coberturas vacinais. Para aprimorar as ações em imunização nos grupos de pessoas com condições clínicas especiais é essencial a colaboração entre a Atenção Primária à Saúde e os Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE), além da utilização de inovações tecnológicas para a gestão de processos e informações. Objetivo: Desenvolver, validar e implantar o piloto uma plataforma digital para gerenciamento de imunológicos especiais na Atenção Primária à Saúde. Método: Estudo metodológico, realizado em Campinas/SP, Brasil. O desenvolvimento da plataforma ocorreu entre julho e dezembro de 2021. Entre abril e outubro de 2022 realizou-se simulação e validação por profissionais da área de informática e enfermeiros, aplicando-se instrumento contendo afirmativas referentes às características e subcaracterísticas da norma ISO/IEC 25010. Foram estimados valores das características e subcaracterísticas, considerando-se adequado o valor mínimo de 70% de respostas positivas. Características e subcaracterísticas que não alcançaram o valor mínimo foram alteradas na plataforma, considerando as justificativas relatadas pelos juízes. O piloto da plataforma ocorreu no período de abril a agosto de 2024, em um Centro de Saúde, na Vigilância Epidemiológica Distrital e no CRIE. Após, os profissionais de enfermagem envolvidos realizaram avaliação da usabilidade pela System Usability Scale, da qual foram obtidos escores de classificação, e as solicitações realizadas foram descritas. Resultados: A plataforma, denominada ConectAPS-CRIE, foi constituída pelas áreas Login, Painel Inicial, Usuários, Unidades, Imunobiológicos, Pacientes, Solicitações, Relatórios e Ajuda. Na validação, os enfermeiros consideraram inadequadas as subcaracterísticas Acessibilidade (66,7%) e Proteção contra erro (66,7%). Profissionais da área de informática consideraram inadequada a característica Confiabilidade (52,8%) e as subcaracterísticas Correção funcional (69,2%), Acessibilidade (37,5%), Proteção contra erro (40%), Integridade (59,1%) e Não repúdio (66,7%). As correções foram realizadas de acordo com as sugestões e apontamentos. Após a implantação do piloto, as profissionais de enfermagem, usuárias do software, atribuíram o escore médio de 82,5 pontos (excelente). As profissionais do Centro de Saúde e Vigilância Epidemiológica afirmaram que a plataforma auxiliou no processo de trabalho, citando como vantagens a agilidade na informação e atendimento, organização do processo, facilidade de comunicação, uso pela equipe e dispensa de acessar e-mails. As profissionais do CRIE discordaram que a plataforma tenha auxiliado no processo de trabalho, devido a inadequação da planilha e ao baixo número de solicitações. Ao final do piloto, haviam sido cadastrados 11 pacientes e 14 solicitações de imunobiológicos, entre elas quatro apresentavam o status de aplicada. A condição clínica mais frequente foi pneumopatia, sendo as vacinas pneumocócica 13-valente e 23-valente as mais solicitadas. Conclusão: A plataforma ConectAPS-CRIE, validada e atualizada conforme a norma ISO/IEC 25010, apresentou excelente usabilidade e auxiliou o trabalho das profissionais de enfermagem do Centro de Saúde e Vigilância Epidemiológica, porém ainda requer ajustes, especialmente para uso nos CRIE. A baixa quantidade de pedidos indica a necessidade de capacitação dos profissionais, e sua aplicação em serviços especializados pode melhorar o atendimento a populações vulneráveis. |