HPV-16 DNA detection in fresh tissue, saliva and plasma of patients with oral leukoplakia by real time PCR

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Tomo, Saygo [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: eng
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/152664
Resumo: Objetivo: Avaliar a presença do HPV-16 em tecido fresco, saliva e plasma sanguíneo de pacientes com leucoplasia bucal pela real time PCR na região noroeste do estado de São Paulo, Brasil. Pacientes e métodos: Trinta e sete pacientes com diagnóstico de leucoplasia bucal foram incluídos no estudo. Destes, foram obtidos dados sociodemográficos, clinicopatológicos, estilo de vida e amostras de tecido fresco, sangue e saliva que foram armazenados a -80ºC para posterior análise molecular. Os materiais obtidos destes pacientes foram submetidos à detecção do DNA viral pela técnica da real time PCR com sonda específica para o HPV-16. Resultados: Dos 37 pacientes incluídos no estudo, 64,8% eram homens e a idade variou de 25 a 82 anos, com uma média de 58,72 anos. Dezesseis pacientes (43,2%) eram idosos e 43,2%, adultos de meia idade, e apenas 13,6%, adultos jovens. A maioria dos pacientes era fumante (72,9%), sendo que 16,3% eram ex-fumantes e 10,8%, não fumantes. Da mesma forma, a maioria (62,2%) era etilista, 21,6%, ex-etilistas e 16,2%, não-etilistas. Vinte e sete por cento das lesões apresentaram algum grau de displasia epitelial. A detecção do HPV-16 pela PCR em tempo real não foi positiva para nenhuma amostra, resultando em um índice de 0% de detecção. Conclusão: O HPV-16 não foi identificado na população estudada. No entanto, outros subtipos do HPV de baixo e alto risco podem estar associados à ocorrência de leucoplasia bucal nesta população, o que requer novas investigações. Estudos epidemiológicos mais amplos são necessários para esclarecer a variabilidade geográfica na prevalência do HPV no carcinoma espinocelular de cabeça e pescoço e lesões bucais potencialmente malignizáveis.