Estudo dos limites de inflamabilidade de hidrocarbonetos e álcoois em misturas combustível–ar e combustível–diluente–ar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Zevallos, Andrés Mendiburu [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/141531
Resumo: O presente trabalho é um estudo dos limites de inflamabilidade em ar de compostos que apresentam carbono e hidrogênio na sua molécula; e, de compostos que apresentam carbono, hidrogênio e oxigênio na sua molécula, chamados de compostos C–H e C–H–O, respectivamente. Os limites de inflamabilidade são de importância para a operação com segurança de uma grande variedade de processos industriais. Os limites dependem de diferentes variáveis como a temperatura inicial da mistura, a pressão inicial da mistura e a presença de diluentes, entre outros. Foram desenvolvidos métodos para determinar os limites de inflamabilidade em ar e na pressão atmosférica para três configurações: (a) quando a mistura combustível–ar se encontra na temperatura de referência; (b) quando a mistura combustível–ar se encontra a diferentes temperaturas e, (c) para misturas combustível–diluente–ar na temperatura de referência. Todos os métodos demonstraram exatidão na comparação com dados experimentais. Os limites de inflamabilidade de misturas de dois ou mais compostos inflamáveis em ar, são determinados aplicando a Lei de Le Chatelier. É apresentada uma dedução original para a dita Lei, assim como a sua validação. A Lei de Le Chatelier apresenta bons resultados para os limites inferiores de inflamabilidade. Os limites de inflamabilidade do etanol anidro e hidratado foram determinados experimentalmente a baixas temperaturas e pressões de 100, 80, 60, 40 e 20 kPa. Obtiveram-se equações empíricas para determinar os limites de inflamabilidade do etanol a diferentes temperaturas e pressões iniciais da sua mistura com ar.