Resistência adesiva de bráquetes ortodônticos colados com sistemas adesivos convencionais e auto-condicionantes ao esmalte bovino após ciclos térmicos e termomecânicos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Torres, Luciana Marcondes Sarmento [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/89592
Resumo: Este estudo in vitro teve como objetivo avaliar a influência das ciclagens térmica e termomecânica na resistência adesiva de bráquetes colados em esmalte bovino com primers convencionais e auto-condicionates. Noventa incisivos bovinos foram aleatoriamente divididos em 2 grupos (G), de acordo com o primer utilizado: XT (n=45) – bráquetes colados com primer convencional (Transbond XT/3M, Unitek); SEP (n=45) – bráquetes colados com primer auto-condicionante (Transbond Plus SEP/3M, Unitek). Após a colagem dos bráquetes, cada grupo foi subdividido em 3 subgrupos (n=15): SC (sem ciclagem) – as amostras não receberam nenhum tipo ciclagem; CT (ciclagem térmica) – as amostras receberam apenas ciclagem térmica (500 ciclos de 50C a 550C); CTM (ciclagem termomecânica) – as amostras receberam ciclagem termomecânica (100.000 ciclos de 50C a 550C). A seguir, foi realizado o teste de cisalhamento em uma máquina de ensaios universal (EMIC) a uma velocidade de 1mm/min com célula de carga de 100kg. Após o descolamento dos bráquetes, amostras de cada grupo foram submetidas à avaliação microscópica em microscópio eletrônico de varredura, a fim de analisar a superfície do esmalte e quantificar o Índice de Adesivo Remanescente (IAR) sobre a superfície. Os resultados mostraram que o grupo SEP apresentou maior resistência adesiva (14,70±4,85 MPa) quando comparado com o grupo XT (11,27±4,48 MPa). Para os grupos XT, a resistência adesiva manteve-se semelhante independente do tipo de ciclagem (SC, 11,44 MPa; CT, 11,20 MPa; CTM,11,19 MPa), enquanto que para os grupos SEP o subgrupo CTM foi o que apresentou maiores valores de resistência adesiva (16,84 MPa), seguido do CT (14,99 MPa) e SC (12,26 MPa). O teste ANOVA - 2 fatores revelou que o efeito interação não é estatisticamente significante; indicando, assim, que o efeito do tipo de ciclagem para o grupo XT é o mesmo...