Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Santos, Anderson Aparecido Dias [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/180267
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Resumo: |
O estudo teve como objetivo avaliar novos sistemas de criação de rãs-touro em tanques de grande volume com o fornecimento automático de ração em diferentes períodos ao longo do ano. Foram realizados dois trabalhos, o primeiro objetivou-se avaliar o desempenho produtivo de rãs-touro (Lithobates catesbeianus), em três classes de peso inicial (14,06g ± 1,14; 19,10g ± 1,33; 24,60g ± 2,45) mantidas em baias flutuantes com automação do fornecimento de ração e ajuste diario da oferta de ração. O experimento teve duração de 180 dias e as rãs foram alimentadas por meio de alimentadores automáticos controlados por um Controlador Lógico Programável (CLP) a cada meia hora durante o dia (06:00 as 18:00) e taxa de alimentação de 1% do peso vivo durante o outono, inverno (120 dias) e 3% do peso vivo durante a primavera (60 dias). Os animais com maior peso inicial (24,60g) apresentaram melhor ganho de peso (59,67Kg) e ganho de peso individual (251,12g), a sobrevivência não teve diferença entre o maior peso e o intermediário (80.93 e 76,61%), já a conversão alimentar não variou entre os tratamentos. Recomenda-se que o peso de entrada dos animais na baia flutuante seja de 24,60 g para iniciar a recria durante os períodos frios. O segundo trabalho teve como objetivo avaliar três tipos distintos de piso na criação de rãs touro em tanques-rede, sendo uma plataforma fixa feita de fibra de vidro, mantendo durante todo o período experimental uma parte fora da água, uma plataforma móvel, feita de chapa de zinco, que afundava conforme o peso dos animais sobre ela e uma plataforma submersa de tela, servindo apenas de apoio na hora da alimentação. O experimento teve duração de 60 dias. A taxa de alimentação foi de 3% do peso vivo e era diariamente corrigida por um CLP (controlador lógico programável) que controlava os alimentadores automáticos. Não houve diferença entre os diferentes pisos para biomassa final (13,023 Kg), peso final individual (415,12 g), ganho em peso total individual (217,99), ganho médio diário (3,64 g), conversão alimentar aparente (3,52) e sobrevivência (79,5%). Dentre os parâmetros de abate, não houve diferença para os parâmetros peso (394,66 g), peso da carcaça (191,75 g), rendimento de carcaça (49,06 %), peso das coxas (109,87 g), rendimento das coxas (57,39 %) e rendimento da coxa/sexo (29,28 %/machos e 26,29 %/femea), mas em rendimento da carcaça/sexo, os machos (53,56%) apresentaram maior porcentagem de carcaça do que as fêmeas (45,60%). Os animais do presente experimento obtiveram índices zootécnicos satisfatórios na engorda de rãs-touro, pós peso de abate, criadas em tanques-rede independentemente da plataforma utilizada. |