Aula como ato criativo e educador propositor

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Souza, Eleni Jesus de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/143498
Resumo: Essa Pesquisa educacional versa sobre uma práxis educativa em arte educação, cujo tema, a aula como ato criativo e o educador como propositor, considera que a inteligência se constrói a partir das experiências de seus próprios sujeitos. Assim, inferimos não ser possível conceber uma aula, senão na experiência, na coletividade, no saber fazer, opinar, criticar e avaliar não estando integralmente mergulhados em propósitos. Compreendemos um projeto educativo como ação por concepção, considerando o sujeito como criador e propositor de si mesmo. Vemos o Projeto como possibilidades colaboradoras em arte educação, dentro da concepção de aula como ato criativo e o educador como propositor de percursos, que compartilha um processo de ensino e aprendizagem, no qual a pesquisa da prática em arte experiência são indissociáveis. Como exemplificação, apresentamos um estudo educacional em arte educação numa escola estadual, perpassando conceitos como os de Polivalência e Interdisciplinaridade, concluindo que a Interdisciplinaridade corrobora o pensamento estético, artístico e crítico dos alunos mas a Polivalência não. Aferimos também, por meio de sondagem efetuada com professores de arte do estado de São Paulo, que o Currículo de arte cedido pela SEE/SP divide opiniões pela forma como se apresenta, sobre o que propõe e como propõe ao educador as “metodologias” para o trabalho em sala de aula. Ressaltamos que a autoria é intrinseca às atividades humanas, ao clarificar que a obra de arte não se constitiu um presente do acaso, e sim intencionalidade de seu autor. Demonstramos tanto que o estudo minucioso da prática, os registros, os diários e os diálogos possibilitam ao educador o retorno a determinados momentos de sua práxis – ou seja, a seus próprios processos de criação – quanto o fato de que uma atividade autoral e integrada leva os alunos à apropriação de linguagens, técnicas, conteúdos, momentos históricos e, sobretudo, ao entendimento artístico como experiência vivida entre corpo e mente.