Treinamento esfincteriano anal: estudo transversal em crianças de 3 a 6 anos de idade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Miranda, José Eduardo Gomes Bueno de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/104694
Resumo: O controle esfincteriano é um marco do desenvolvimento na vida de uma criança. É uma área do cuidado pediátrico que apresenta uma ótima oportunidade para prevenção, orientação e intervenção clínica. Avaliar a prática do treinamento do controle esfincteriano anal (TEA) em crianças saudáveis, na faixa etária de três a seis anos de idade, por meio de entrevista aplicada aos pais ou cuidadores. Estudo transversal observacional e descritivo que constou de inquérito baseado em entrevista, utilizando casos consecutivos de cem crianças entre 3 e 6 anos de idade no período de junho de 2005 a agosto de 2006. Resultados. A retirada das fraldas iniciou-se antes dos 18 meses em 31% das crianças, entre os 18 e 30 meses em 58% e após os 30 meses em 11%. Em relação à duração do treinamento, 43% das crianças foram treinadas em menos de 3 meses, 34% entre 3 e 6 meses e 23% em mais de 6 meses, não houve diferença entre a idade do início e a duração do TEA (p = 0,6489). Observou-se que não houve diferença estatisticamente significante entre os gêneros masculino e feminino tanto para a idade de início (p = 0,6181), quanto para a duração do TEA (p = 0,4709). Já para a escolaridade das mães com relação à idade de início, observou-se diferença estatisticamente significante entre a escolaridade menor ou igual a 11 anos ou maior que 11 anos (p = 0,0008), entretanto não houve diferença estatisticamente significante para a duração do TEA (p = 0,2001). Não houve diferença estatisticamente significante para o filho único e não único, tanto para a idade de início (p = 0,9285), quanto para o tempo de duração do TEA (p = 0,7318). Houve diferença estatisticamente significante entre as classes A-B bem e as classes C-D-E para a idade de início (p = 0,0032), entretanto, não houve diferença estatisticamente significante...