Avaliação elastográfica do músculo pectíneo em cães hígidos e com displasia coxofemoral

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Rossignoli, Pedro Paulo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/181569
Resumo: Objetivou-se verificar e comparar as características qualitativas (achados modo B e elastograma) e quantitativas (shear wave velocity) do músculo pectíneo de cães saudáveis e de pacientes com displasia do quadril. Trinta e um cães com displasia coxofemoral e dezessete cães saudáveis tiveram seus músculos pectíneos avaliados bilateralmente. O diagnóstico da displasia coxofemoral foi realizado em conjunto da sinais clínicos e imagens radiográficas. O grau de displasia foi definido seguindo as diretrizes estabelecidas pela Fédération Cynologique Internationale. Ecotextura e ecogenicidade de diferentes regiões musculares foram avaliados pela ultrassonografia modo B. A presença de deformidade e rigidez tecidual (tons distintos de cores e homogêneo ou heterogêneo) das mesmas regiões foram avaliadas pela acoustic radiation force impulse qualitativa. A shear wave velocity foi avaliada quantitativamente. Os achados de modo-B demonstraram padrões musculares hiperecogênico e heterogêneo em animais com displasia com comprometimento da delimitação muscular e perda do padrão ultrassonográfico normal do músculo, sendo tal característica um significativo indicador da afecção (p<0,0006). À elastografia qualitativa observou-se que animais portadores de displasia coxofemoral apresentavam menor deformidade (maior rigidez) do músculo pectíneo e com cores mais avermelhadas. À avaliação quatitativa, as diferentes regiões avaliadas do músculo apresentaram valores de shear wave velocity similares. Pacientes com displasia tiveram a shear wave velocity do pectíneo superior do que em normais sendo que valores acima de 2,85 m/s demonstrou ser indicativo de displasia de quadril. A shear wave velocity também foi influenciada pelo grau da displasia e não houve correlação com a profundidade de avaliação e peso corpóreo, mas sim uma correlação com a idade. Concluiu-se que o músculo pectíneo se apresenta como uma estrutura mais rígida em cães com displasia coxofemoral e que existe relação entre o grau de displasia e a rigidez deste músculo quando avaliados pela elastografia.