Estudos da violência: uma análise sociológica dos contos de Machado de Assis

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Silva, Eliane da Conceição [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/98960
Resumo: Este trabalho visa a analisar formas de manifestação da violência como aspecto estruturante da sociedade brasileira do século XIX, a partir de três eixos: Escravidão, Patriarcalismo e Ciência. Tomando-se como referência a obra do escritor Machado de Assis e, mais especificamente sua obra como contista, empreendemos um estudo de dez de seus contos, os quais fornecem, por meio da representação crítica que o escritor faz da sociedade de sua época, elementos fundamentais para se investigar de que forma a violência exercida por meio da Escravidão, do Patriarcalismo e da Ciência aparece modelando as ações, relações e instituições sociais. Os contos escolhidos foram: “Virginius” (1864), “Mariana” (1871), “O relógio de ouro” (1873), “Folha rota” (1878), “Verba testamentária” (1882), “Conto alexandrino” (1883), “A causa secreta” (1885), “O caso da vara” (1891), “O enfermeiro” (1896) e “Pai contra mãe” (1905). Com isso, pretendemos contribuir tanto para uma interpretação da literatura como importante meio de crítica social quanto para uma melhor compreensão da obra de Machada de Assis, especialmente de seus contos.