Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Seber, Guilherme Camara [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/144243
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Resumo: |
Utricularia sect. Utricularia é uma das mais ricas do gênero Utricularia, com 35 espécies. A seção Utricularia possui distribuição cosmopolita, ocorrendo desde os trópicos até altas latitudes. Tratam-se de macrófitas aquáticas de padrão vegetativo muito semelhante. U. sect. Utricularia é um dos grupos mais derivados dentro do gênero Utricularia, o maior de Lentibulariaceae. A família comporta três gêneros de plantas carnívoras, com Pinguicula compondo um grupo irmão a Genlisea e Utricularia. As armadilhas de Pinguicula são as próprias folhas, que possuem uma mucilagem adesiva que captura principalmente insetos. As armadilhas de Genlisea e Utricularia são modificações foliares que possuem mecanismos bastante complexos para a captura de presas, destacando-se os utrículos, que possuem um mecanismo ativo de sucção de pequenos organismos e dão o nome ao gênero Utricularia. O presente estudo empregou dados moleculares para a reconstrução filogenética de 21 espécies de U. sect. Utricularia, utilizando-se como grupo externo outras onze espécies do mesmo gênero e três de Genlisea. Foram construídas matrizes a partir do alinhamento de sequências homólogas de dois genes nucleares, RBP2 e LEAFY, bem como de um espaçador do DNA plastidial, rpl20-rps12. Os resultados convergem quanto à parafilia de U. sect. Utricularia, com U. olivacea alocando-se como grupo irmão de Utricularia sect. Vesiculina, evidenciando a necessidade de modificações taxonômicas e criação de uma nova seção. Os dados sugerem também a ocorrência de sucessivos eventos de hibridação entre alguns táxons da seção Utricularia. Determinados caracteres morfológicos suportam grupos de espécies, como as características florais, o padrão de deiscência das cápsulas, a estrutura morfológica das sementes, a ocorrência de dimorfismo acentuado nos ramos e a presença de flutuadores na base da inflorescência, e convergem com os resultados do presente estudo, que se basearam no DNA. |