Dança, corpo e produção de subjetividades: atenção psicossocial e seus territórios de criação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Aleixo, Juliana Maria Padovan
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/204318
Resumo: Esta pesquisa cartografa o processo de construção de um modo de fazer, uma forma de conduzir um trabalho com corpo, dança e terapia ocupacional na atenção psicossocial, tendo como campo de pesquisa o grupo de dança do ventre do Centro de Convivência Rosa dos Ventos de Campinas, que a pesquisadora acompanha há cerca de 10 anos como trabalhadora/gestora. Para cartografar a construção desse modo de fazer, dessa possibilidade de trabalho com o corpo e a dança, foram utilizadas diferentes estratégias metodológicas de pesquisa e procedimentos. Valemo-nos, para isso, da construção de narrativas de pequenas histórias de momentos grupais, cenas, imagens e fotografias que marcam acontecimentos de vidas que foram atravessadas pelas práticas expressivas corporais em dança neste grupo, trazendo inclusive a cartografia dos processos vivenciados pela pesquisadora no trajeto com a dança do ventre e a técnica Klauss Vianna, assim como as transformações experienciadas nos encontros com as mulheres-Marias. Buscamos criar mapas do processo de construção de um modo de fazer, cartografando as linhas de singularização suas conexões e agenciamentos intensivos nos territórios do corpo que dança. Assim, a cartografia, a dança do ventre, a Técnica Klauss Vianna, a filosofia da diferença e os autores que constroem o tema do corpo e das atividades expressivas em Terapia Ocupacional como foco de investigação e reflexão, sustentam o trabalho teoricamente e se mostram intrinsecamente conectados à cena de criação dos processos do dançar que nosso campo de pesquisa apresenta, trazendo aproximações, reflexões e elementos que permitem colocar em análise esse espaço como campo de pesquisa-intervenção e criação.