Fontes proteicas para vacas leiteiras

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Gaviolli, Vanessa Rejane Nogueira [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/136204
Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito de dietas contendo diferentes fontes protéicas, sobre o consumo de nutrientes, produção e composição química do leite e parâmetros sanguíneos de vacas da raça Holandesa. O trabalho foi desenvolvido no setor de bovinocultura de leite da FCAV/UNESP, Campus de Jaboticabal. Foram avaliadas 05 vacas da raça Holandesa, pesando em média de 560 kg, alocadas conforme a ordem de parição, dias de lactação e nível de produção em quadrado latino 5 x 5. As vacas receberam rações que constituíram os seguintes tratamentos: T1 = silagem de milho (SM) + concentrado comercial 20,85% PB + mistura mineral (M); T2 = SM+ farelo de soja + milho (Mi) +M; T3= SM+ farelo de algodão + Mi + M; T4 = SM + farelo de amendoim + Mi + M e T5= SM + torta de sementes de seringueira + Mi + uréia + M. Avaliou-se o consumo de matéria seca (CMS), proteína (CPB), extrato etéreo (CEE), fibra em detergente neutro (CFDN), fibra em detergente ácido (CFDA) e matéria mineral (CMM) das diferentes dietas. Utilizou-se a SM como volumoso e concentrados contendo em média 21,85% de proteína bruta, e mistura mineral. Determinou-se a produção diária de leite e a produção corrigida a 3,5% de gordura. Foram obtidos os teores de gordura, proteína, lactose e calculados os teores de sólidos totais e de extrato seco desengordurado. Foram determinados os parâmetros sanguíneos além da eficiência de produção das vacas. O consumo de fibra em detergente ácido foi maior (P<0,01) para as vacas que receberam as dietas contendo a torta de sementes de seringueira. As médias (kg/vaca/dia) de consumo de CMS, CPB, CEE, CFDN, CFDA e CMM foram, respectivamente, de 18,06, 4,66, 2,02, 27,30, 12,53 e 2,37. Houve semelhança (P>0,05) nas médias de produção diária de leite, cujas médias (kg/dia/vaca) foram de 21,79; 22,87; 23,00; 21,43 e 21,43 nos tratamentos T1, T2, T3, T4 e T5, respectivamente. A composição química do leite das vacas submetidas aos diferentes tratamentos foi semelhante, assim como a eficiência de produção (P>0,05). Em relação aos parâmetros sanguíneos, os teores de glicose, AST e GGT não apresentaram diferença estatística (P>0,05) e permaneceram dentro dos parâmetros adequados para vacas leiteiras. A utilização de 15% de torta de sementes de seringueira é uma opção a mais como ingrediente para uso no concentrado para vacas leiteiras.