Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Lisboa, Luciane Cristina de Oliveira [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/100563
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Resumo: |
Entre as abelhas altamente eussociais, o estudo de aspectos da morfologia e da ultra-estrutura tem ajudado a esclarecer uma série de questões sobre a sua biologia. A divisão de trabalho distingue as fêmeas em duas castas, sendo uma com função reprodutiva (rainha) e outra que desempenha as mais diversas tarefas dentro da colônia (operária). Espécies do gênero Frieseomelitta mostram esta divisão de forma mais clara, uma vez que suas operárias nunca põem ovos; começando um processo degenerativo nos ovários ainda no final de sua diferenciação. Porém, nas diferentes espécies e em diferentes condições, as operárias podem desenvolver seus ovários e realizar postura de ovos tróficos que são comidos pelas rainhas, ou dar origem a machos. O primeiro caso mostra que além da contribuição dada pelas operárias na produção de alimento para a cria com suas secreções glandulares, elas contribuem também com seus ovos para produzir alimento. Já o segundo caso pode ser um indicativo de que a divisão do trabalho reprodutivo ainda não está totalmente definida. A fertilidade das rainhas também parece se manifestar de diferentes formas. Em Apis mellifera, é evidenciada pela enorme diferença no número de ovaríolos, bem maior nas rainhas do que nas operárias. Esta diferença é devido a uma redução sofrida pelas operárias durante o desenvolvimento pós-embrionário. Já nos 9 meliponíneos o número de ovaríolos de rainhas e operárias é, para a maioria das espécies, igual e em número de quatro por ovário. Em Trigona spinipes, o número de ovaríolos dos ovários das operárias é sempre igual a quatro, enquanto que nas rainhas pode variar entre oito e quinze, entre as rainhas e entre os ovários da mesma rainha... . |