Estudo da ação da dexametasona na regeneração da nadadeira caudal do peixe teleósteo Cyprinus carpio (carpa)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Ochandio, Beatriz Silva [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/87726
Resumo: As nadadeiras dos peixes teleósteos apresentam uma capacidade de regeneração bastante rápida, o que as torna um modelo biológico importante e adequado para o estudo in vivo. Estudos mostram que corticóides usados por longos períodos podem atrasar o processo de cicatrização, influenciando na reepitelização, na neovascularização e na síntese do colágeno. Os constituintes das nadadeiras dos peixes teleósteos contêm grande quantidade de colágeno e assim o objetivo do presente trabalho foi estudar o efeito da dexametasona (um antiinflamatório e glicocorticóide esteróide bastante utilizado no tratamento de doenças reumáticas) durante o processo regenerativo das nadadeiras caudais das carpas (Cyprinus carpio). Para isso, foram montados dois aquários de vidro, um para o grupo controle e outro para o grupo tratado com a dexametasona (Henrifarma) na concentração de 20mg/L. Os peixes distribuídos nesses aquários tiveram suas nadadeiras caudais amputadas transversalmente e permaneceram nos respectivos aquários para que ocorresse a regeneração. Foram feitas coletas das nadadeiras em regeneração em intervalos de um, dois, quatro, seis, oito e 10 dias após a amputação. As amostras foram processadas histologicamente para permitir os estudos ao microscópio de luz e a análise estatística. Observou-se que nos peixes do grupo controle, as nadadeiras regeneraram normalmente e cresceram o esperado em cada intervalo de tempo. Nos peixes do grupo tratado com dexametasona, no entanto, a regeneração das nadadeiras caudais foi mais lenta. Verificou-se que, em cada intervalo analisado, as nadadeiras regeneradas dos peixes expostos à droga eram menores que a medida das nadadeiras dos peixes do grupo controle, provavelmente porque a dexametasona tenha influenciado a expressão dos genes necessários para o processo de regeneração. Os resultados obtidos nessa pesquisa mostraram que...