Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Carvalho, Marcela Merides [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/138041
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Resumo: |
Poluentes metálicos são considerados substâncias potencialmente tóxicas capazes de interferir no sistema biológico, causando efeitos adversos no organismo exposto e em seus descendentes. Os efeitos de cádmio e de zinco em microcrustáceos são pouco descritos na literatura e a realização de estudos com concentrações semelhantes às detectadas nos ambientes naturais possibilita respostas mais próximas da realidade. Diante dessa questão, a presente pesquisa tem como objetivo avaliar os efeitos de metais, sobre Ceriodaphnia dubia, em exposição crônica (via água e alimento), por meio de testes ecotoxicológicos, avaliando-se os aspectos reprodutivos, viabilidade e recuperação biológica da geração F1. Foram realizados testes de toxicidade com duas diferentes concentrações dos metais Cd e Zn, sendo essas concentrações ambientalmente seguras para a proteção da vida aquática com base na legislação nacional vigente e concentrações detectadas em ambientes naturais brasileiros. Posteriormente, a geração F1 exposta por curto período foi mantida em condição livre de contaminante, seguindo-se a avaliação toxicológica por análise quantitativa e morfológica de neonatos, análise de metais em tecidos biológicos de C. dubia geração parental e F1. As análises das concentrações de Zn foram feitas em Espectrometria de Emissão Ótica com Plasma Indutivamente Acoplado (ICP OES), enquanto as de Cd em Espectrofotômetro de Absorção Atômica – Forno de Grafite/EEA, no entanto, para ambos os metais não foram detectados bioconcentração de elementos metálicos. Os resultados demostram que Zn e Cd alteram o padrão reprodutivo de C. dubia, causando toxicidade crônica, sendo assim, pode-se concluir que tanto as concentrações encontradas no meio ambiente, quanto às consideradas seguras para a proteção da vida aquática comprometeram a reprodução do organismo-teste, bem como o desenvolvimento dos descendentes. Porém, quando a geração F1 é colocada em ambiente livre de contaminante pode apresentar maior chance de se recuperar e prosseguir gerando descendentes viáveis. |