Estudo ultra-estrutural e citoquímico da relação entre o desenvolvimento da musculatura do vôo e a demanda por vôo dos componentes de colônias de abelhas eussociais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Winckler, Fernanda Fernandez [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Bee
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/100544
Resumo: Apini e Meliponini são tribos compostas por espécies de abelhas classificadas como eussociais avançadas e, portanto, apresentam divisão de trabalho reprodutivo entre as castas femininas e complexas adaptações comportamentais, adquiridas durante a evolução pelas operárias, para desempenhar as tarefas relativas à manutenção da colônia. A capacidade de voar dos adultos destes insetos está intrinsecamente ligada à maioria de suas atividades como o vôo nupcial para o acasalamento no caso das rainhas e machos e a exploração de novo habitat, fontes de alimentos e estabelecimento de novos ninhos no caso das operárias. Tanto em Apis mellifera, quanto em Scaptotrigona postica, o vôo é realizado por músculos denominados músculos indiretos do vôo por não apresentarem ligação direta com as asas. A contração desses músculos produz mudanças de volume no tórax e indiretamente, o movimento das asas. O objetivo deste projeto foi realizar medidas das fibras desse músculo em cada indivíduo e em cada fase da vida, aplicando aos resultados teste estatístico apropriado para verificar possíveis diferenças de desenvolvimento que possam ser relacionadas à função muscular e comparar a ultraestrutura e citoquímica da musculatura do vôo das castas femininas (rainhas e operárias) e machos em diferentes fases da vida, tendo em vista as diferenças comportamentais e fisiológicas entre as classes de indivíduos das duas espécies. O exame da musculatura do vôo, tanto com microscopia de luz como com microscopia eletrônica de varredura e transmissão, mostrou que o arranjo e a morfologia dos feixes musculares e das fibras que os compõe são similares nas duas espécies, no entanto os feixes musculares de Apis mellifera são formados por número maior de fibras. Medições das larguras das fibras mostraram diferenças estatisticamente significante entre as fases da vida...