Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Grob Gana, Melanie Elizabeth |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
spa |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/191831
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Resumo: |
Esta pesquisa busca vincular os temas de migração, território e educação popular, a fim de entender algumas das transformações sócio-territoriais geradas pelo aumento da migração haitiana em Santiago, Chile. Para isso, é analisada a práxis pedagógica desenvolvida no curso de espanhol-crioulo para as pessoas do Haiti como parte de seus processos de territorialização educacional. Que foi ensinado durante os anos de 2017 e 2018 pela Escola Pública Comunitária do Distrito Franklin, uma organização político-pedagógica localizada no setor popular onde as comunas de Santiago e San Joaquin fazem fronteira. Para a consecução deste objetivo, o projeto político-pedagógico da Escola Pública Comunitária será descrito em termos de territorialização, caracterizando-se as ações e áreas do curso de espanhol-crioulo, para finalmente projetar possíveis caminhos para dar continuidade ao trabalho realizado pela Escola. comunidades migrantes em termos de descolonização, interculturalidade crítica e educação popular. A metodologia utilizada foi a Pesquisa Participativa-Ação, para permitir o desenvolvimento de uma proposta de pesquisa que assuma um compromisso ético-político e militante, além de colocar as próprias comunidades e seus conhecimentos no centro. A importância desta pesquisa reside na necessidade de socializar as experiências educacionais que estão fora da educação neoliberal chilena, bem como de explicar os problemas enfrentados pelas comunidades de migrantes no Chile e, especificamente, pelos haitianos, que vivem múltiplos dificuldades e violência, principalmente devido à falta de gestão da língua espanhola e às formas de racismo e xenofobia vivenciadas pela sociedade civil e pelo Estado. Nesse cenário, as respostas que emergem das organizações sociais e comunitárias em termos de educação popular, interculturalidade crítica e solidariedade de classes e povos, são essenciais para a existência de espaços de resistência e esperança diante da atual crise do capitalismo e do modelo neoliberal em Chile e nos diferentes territórios de Nossa América. |