Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Lobo, Laiana Lana Bentes [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/243169
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Resumo: |
RESUMO - As bactérias promotoras de crescimento de plantas (BPCP) possuem diversas habilidades diretas e indiretas para garantir o desenvolvimento e crescimento vegetal. Sendo a síntese de auxinas, principalmente o ácido 3-indol-acético (AIA), uma das habilidades diretas mais importantes. Bacillus spp. e Azospirillum brasilense são BPCP amplamente utilizadas na agricultura como bioinoculantes e relatadas como sintetizadoras de AIA. Entretanto, pouco se sabe se a inoculação consorciada (co-inoculação) destas bactérias pode reduzir o desenvolvimento vegetal devido ao excesso de AIA sintetizado. Sabendo-se que altas doses de AIA na planta pode ser limitante para o seu crescimento. Por outro lado, diante da necessidade de um sistema agrícola mais sustentável é inegável a importância da utilização de bioinoculades a base de BPCP. Sendo assim, estudos com o intuito de elucidar a interação dessas bactérias com a planta, baseados nas suas características e formas de uso, são muito importantes. No caso de hormônios vegetais, plantas modelos tem sido utilizadas em estudos que avaliam a resposta vegetal nesse sentido. No presente estudo, o tomateiro Micro-Tom (MT) e seus mutantes diageotropica (dgt) e entire, com alterações de baixa e alta sensibilidade para auxina respectivamente, foram utilizados para verificar se a co-inoculação de bactérias sintetizadoras de AIA pode ou não prejucar o desenvolvimento vegetal. Para isso, foram realizados dois experimentos, capítulos dois e três, nesta tese. No primeiro foram utilizados tratamentos com inoculações indivuais e conjuntas de B. velezensis (BV), B. pumillus (BP) e A. brasilense (AZ) em cada genótipo de tomateiro. Houve aumento para massa seca de raiz com o tratamento BV+BP+AZ em MT, para massa seca de parte aérea em dgt com BV. Não houve aumento para nenhum parâmetro avaliado em entire. A co-inoculação de BP+AZ diminuíram os valores para os parâmetros massa seca de parte aérea, massa seca de raiz e área foliar para dgt e entire. A co-inoculação de BP+AZ prejudicou os parâmetros analisados em dgt e entire ambos divergentes quanto a sensibilidade ao AIA. A co-inoculação de BV+BP+AZ que teoricamente proporcionou a maior concentração de AIA promoveu um aumento de MSR em MT. No segundo experimento foram utilizados tratamentos com inoculações indivuais e conjuntas de B. subtilis (BS), A. brasilense selvagem (Azw) e A. brazilense mutante (Azm). Os resultados mostram que o parâmetro vegetal mais sensível à inoculação microbiana é o número de raízes. Nenhum tratamento aumentou os parâmetros massa seca de parte aérea para MT e dgt, massa seca de raiz para o MT, altura da planta em MT e entire, área e volume radicular em dgt. O tratamento Azm reduziu a altura da planta para dgt, os tratamentos BS+Azw e BS+Azm reduziram no genótipo MT e o tratamento Azw+Azm reduziu em dgt o diâmetro da planta, os tratamentos BS e BS+Azw reduziram o número de raízes no MT. Conclui-se que a co-inoculação de Bacillus e A. brasilense pode reduzir alguns parâmetros de desenvolvimento vegetal, entretanto, esse efeito não está relacionado a quantidade de AIA sintetizado pelas bactérias. |