Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Tuleski, Silvana Calvo [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/102330
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Resumo: |
A presente pesquisa, de natureza conceitual, procurou compreender a obra de A. R. Luria (1902-1977) como determinada pela concretude de seu contexto histórico, isto é, a Rússia pós-revolucionária como marco inicial de seus estudos e pesquisas e, posteriormente, a União Soviética sob o regime stalinista. Para isso, foi realizada uma extensiva pesquisa das publicações deste autor, evidenciando a crescente sistematização dos conceitos e método para a compreensão da constituição da consciência humana, tomando-se por base seus fundamentos filosóficos e epistemológicos. Os estudos de Luria foram organizados por etapas - antes de Vigotski, em conjunto com ele e após sua morte - devido ao aparente redirecionamento dado às suas pesquisas, durante o stalinismo, que o fez concentrar-se mais na área da neuropsicologia. Observou-se que suas obras mais conhecidas no Ocidente quando desligadas de seus fundamentos marxistas, vêm dando base a apropriações indevidas de seus conceitos e associações a autores cuja base epistemológica é contrária. Entende-se que apenas o resgate da obra luriana em seu conjunto, bem como de seus fundamentos marxistas possibilita compreender o funcionamento cerebral como materialização das funções psicológicas superiores, de origem cultural, opondo-se ao reducionismo biológico ou subjetivo, hegemônico na atualidade. Para esta empreita, foi demonstrado que Luria deu continuidade aos pressupostos vigotskianos em suas pesquisas sobre o funcionamento cerebral e suas patologias, a despeito do acirramento do stalinismo na União Soviética após a morte de Vigotski, em 1934, superando a compreensão do homem como mais uma espécie sujeita, em seu desenvolvimento, às condições de maturação de seu organismo biológico, e, portanto, limitada por tais condições que independem de aspectos sócio-culturais, em direção a uma... |