Efeito do treinamento intervalado de alta intensidade nos tecidos ósseo e muscular de ratos espontaneamente hipertensos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Aleixo, Paulo Henrique [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/194128
Resumo: A expectativa de vida vem aumentando e consequentemente a procura por uma melhor qualidade de vida. O treinamento físico atua de maneira adjuvante no controle e tratamento da Hipertensão Arterial Sistólica (HAS) uma vez que resulta em hipertrofia muscular e apresenta efeito dilatador dos vasos, resultando na diminuição da pressão sanguínea, facilitando a nutrição dos tecidos ósseos e musculoesqueléticos. Objetivos: O objetivo do presente estudo foi observar e avaliar as variáveis do tecido ósseo e tecido muscular de ratos espontaneamente hipertensos submetidos ao Treinamento Intervalado de Alta Intensidade (HIIT). Método: Foram utilizados 20 ratos machos, espontaneamente hipertensos (SHR), com 12 meses de idade, distribuídos em 2 grupos: Grupo SHR Controle (C) e Grupo SHR Treinamento (HITT). O treinamento teve duração de aproximadamente 50 minutos/dia, 5 dias/semana e duração de 8 semanas. Foi realizada a aferição da pressão arterial sistólica (PA) no início e ao final do experimento. Após 48 horas da última sessão de treinamento, os animais foram submetidos ao procedimento cirúrgico, para remoção do fêmur e da tíbia, as amostras foram analisadas na densitometria por dupla emissão de raios-X (DXA). O Gastrocnêmico medial foi utilizado para a mensuração do menor diâmetro das fibras. em seguida, foi realizado o teste de normalidade de Shapiro-Wilk seguido do teste Mann Whitney para a comparação entre medianas das fibras musculares. Para análise da PA foi utilizado a Análise de Variância – ANOVA seguido de teste Tukey. Todos os procedimentos adotaram o valor de significância de 5% (p<0,05). Resultados: no tecido ósseo foi verificado que houve diferença estatística (p<0,05) para a variável da Área do fêmur (2,07 vs 1,88 cm²). Além disso, as demais variáveis do fêmur e tíbia não sofreram alterações significativas (p>0,05). Já nas fibras musculares, foi observado que os valores de mediana para a variável “menor diâmetro” no grupo C foi de 29,51 (9,95) m e no grupo HIIT 33,45 (9,44) m (p<0,05). Os valores pressóricos apresentaram diminuição significativa ao final do experimento (p<0,05). Conclusões: O HIIT promoveu um aumento nos valores de mediana das fibras musculares dos animais. Além disso, no Fêmur, observou-se a diminuição significativa na área (p<0,05). Por fim, foi possível verificar a diminuição significativa dos valores de variação da pressão arterial (p<0,05).