Tratamento de lesões osteocondrais em joelho pela aplicação do gel de plaquetas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Danieli, Marcus Vinicius [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/88067
Resumo: Foi realizado estudo experimental em coelhos para avaliar o efeito da aplicação do gel de plaquetas no reparo de lesões osteocondrais, comparada com o mesmo tipo de lesão não tratada. Foram utilizados 30 coelhos machos com idade mínima de três meses e peso acima de 2kg. Foi colhido sangue dos animais para preparo do gel de plaquetas e depois estes foram operados para realização de uma lesão osteocondral, com trefina, no côndilo femoral medial, de ambos os joelhos, de 3,5mm de diâmetro e 4,0mm de profundidade. A lesão do joelho esquerdo foi preenchida com o gel de plaquetas e o joelho direito foi usado como controle, sem tratamento. Após 180 dias realizou-se a eutanásia dos animais. As peças foram analisadas e seu tecido de reparo classificado macroscopicamente e depois histologicamente. Utilizou-se uma tabela de escore histológico que avalia os seguintes critérios: morfologia celular, regularidade da superfície, metacromasia, espessura condral e integração do tecido de reparo ao tecido normal. Foi observado que o grupo tratado com gel de plaquetas obteve uma melhor cicatriz na avaliação macroscópica, e na avaliação histológica o único critério que não apresentou diferença estatística foi a metacromasia, sendo que o grupo tratado com gel foi melhor em todos os outros, inclusive no escore total. Desta forma conclui-se que o grupo tratado com gel de plaquetas obteve melhor reparo macroscópica e histologicamente, com 180 dias, quando comparado com o mesmo tipo de lesão não tratada