Acurácia da ultrassonografia pulmonar comparada com a radiografia de tórax na detecção da congestão pulmonar resultante de hiperfluxo pulmonar em crianças portadoras de cardiopatias congênitas com shunt esquerda-direita

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Carvalho, Haroldo Teófilo de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/237135
Resumo: As doenças cardíacas congênitas são um conjunto de malformações dinâmicas, heterogenias, simples ou complexas, que se originam no embrião, evoluem na gestação, e se alteram consideravelmente durante todo o curso da vida extrauterina. Trata-se do defeito congênito mais comum, e sua prevalência global é estimada em 1,8 casos para cada 100 nascidos vivos. Podem ser classificadas de acordo com o segmento cardiovascular afetado, a oxigenação sanguínea e o fluxo pulmonar. Dentre suas várias repercussões, uma das mais temidas é a hipertensão pulmonar, que pode ser resultado da exposição do pulmão ao aumento do fluxo sanguíneo, ocasionando alterações no tônus dos vasos, hipertrofia da camada média, e remodelamento vascular. O advento da ecocardiografia revolucionou o atendimento dessas crianças, contudo, a radiografia de tórax ainda é o método mais utilizado para detectar o hiperfluxo e o edema pulmonar. Assim, neste estudo, avaliamos a acurácia da ultrassonografia comparada com a radiografia de tórax na detecção da congestão resultante de hiperfluxo pulmonar em crianças portadoras de cardiopatias congênitas com shunt esquerda-direita. Nossos resultados indicam que a ultrassonografia pode ser aplicada como método diagnóstico não invasivo e sem radiação, sem causar prejuízos na capacidade discriminatória da doença quando comparada com a radiografia, sendo sua acurácia de 92,59%, sensibilidade de 89,47% e especificidade de 100%.