Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Singulani, Junya de Lacorte [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/149731
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Resumo: |
A paracoccidioidomicose (PCM) é uma micose sistêmica causada por fungos do gênero Paracoccidioides e endêmica na América Latina. Três aspectos são de grande importância nessa doença: o desenvolvimento de antifúngicos e modelos alternativos para estudo dos mesmos e a busca de biomarcadores para o diagnóstico. O número de antifúngicos disponíveis é restrito, e problemas como efeitos adversos, interações medicamentosas e a ocorrência de isolados fúngicos resistentes são descritos. Neste contexto, a busca por novos compostos tem aumentado. Adicionalmente, modelos animais alternativos como Caenorhabditis elegans, zebrafish (Danio rerio) e Galleria mellonella são utilizados para o estudo de novos fármacos de forma simples e em grande escala. Neste trabalho, utilizou-se desses modelos para avaliação da eficácia antifúngica e toxicidade do ácido gálico e seus derivados ésteres de alquila (galatos). O composto com melhor atividade nesses modelos foi testado em camundongos. O galato de dodecila apresentou melhor eficácia e menor toxicidade no modelo C. elegans – C. albicans e menor efeito tóxico em embriões de zebrafish. Entretanto, em G. mellonella e camundongos infectados com Paracoccidioides, o composto não apresentou eficácia antifúngica, o que pode ser decorrente de sua baixa biodisponibilidade. Para resolver tal problema, os galatos foram associados a um sistema lipídico nanoestruturado. Tal associação foi benéfica, resultando em menor toxicidade em fibroblastos pulmonares e em zebrafish, bem como em maior eficácia em modelo murino. Outro aspecto deste estudo diz respeito à pesquisa de microRNAs para PCM. MicroRNAs são pequenos RNAs não-codificantes que desempenham funções em processos biológicos e doenças. Assim, com auxílio da qPCR-RT, oito microRNAs mostraram-se diferencialmente expressos no soro de pacientes com PCM crônica. Já em células pulmonares, distintos microRNAs foram observados de acordo com a espécie filogenética de Paracoccidioides sp. que as infectou. Os microRNAs encontrados parecem estar relacionados a processos de adesão, apoptose e resposta imune à infecção e podem servir como biomarcadores e ferramentas terapêuticas da doença. |