Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Garcia, João Batista Ferraz |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/239150
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Resumo: |
O fósforo é um elemento químico não encontrado pronto para uso na natureza, seu uso pela humanidade é feito após extração de rochas fosfáticas e posterior tratamentos físicos e químicos. Diversos estudos recentes comprovam a iminente possibilidade da sua escassez, assim urge-se a necessidade da reciclagem desse elemento primordial na produção de alimentos através da agricultura, pois o uso de fertilizantes fosfatados nas culturas consome cerca de 90% da produção mundial devido o elemento ser macronutriente essencial para as plantas. Diante dessa problemática o lodo de esgoto aparece como potencial matéria prima para recuperação de fósforo, uma vez que há uma quantidade considerável do elemento na matriz, que em muitos casos o lodo sequer é aproveitado na aplicação auxiliar de fertilização de culturas, sendo depositado em aterros sanitários pelas companhias de saneamento. A falta de interesse na reutilização na agricultura ocorre principalmente pela alta quantidade de patógenos, poluentes orgânicos, microplásticos e possivelmente metais tóxicos, sendo assim, são necessárias formas de tratamento para o aproveitamento do potencial de recuperação de fósforo, sendo uma delas a utilização das cinzas do lodo biológico incinerado/calcinado. Foi obtido nessa pesquisa alta taxa de conversão das frações NAIP (fósforo inorgânico não apatita) em AP (fósforo apatita), mais biodisponíveis às plantas, com uso de aditivo CaO de pureza comercial nos experimentos de calcinação do lodo seco. O teor de pentóxido de fósforo encontrado variou de 12 a 17%, inclusive superando diversas matérias-primas e fertilizantes à base de fósforo. As cinzas também demostraram estar com quantidades de metais tóxicos bem abaixo do preconizado pela legislação ambiental brasileira e internacional, sendo assim ela pode ser aplicada diretamente no solo para a fertilização de culturas ou ser avaliado métodos de extração e separação do conteúdo de P para a produção de fertilizantes. |