Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Aguirre, Andrea Garafulic [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/183187
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Resumo: |
Grandes iniciativas mundiais no esforço de alavancar um aumento na restauração ecológica surgiram recentemente, como a Iniciativa 20 x 20 e a Bonn Challenge, que apresentam como meta conjunta restaurar 500 milhões de hectares até 2030. Assim, uma das metas da ecologia aplicada à restauração é buscar compreender as distintas maneiras pelas quais a vegetação varia durante o processo de restauração e quais fatores influenciam o aumento da riqueza de espécies regenerantes. Este trabalho teve como objetivos: (1) Compreender como variam a abundância relativa e riqueza rarefeita, quando se comparam a regeneração natural total e específica (espécies que ocorreram apenas na área de referência), nas áreas em restauração com diferentes idades. (2) Avaliar como variam a diversidade alfa e beta nas áreas em restauração com idades distintas. (3) Observar a variação na abertura do dossel nas áreas com idades distintas. (4) Analisar se as variáveis da abertura do dossel e a idade são fatores importantes no que tange à influência com o aumento da riqueza de espécies regenerantes. Nove áreas em processo de restauração, localizadas no município de Extrema (Minas Gerais), foram selecionadas com 4, 7 e 10 anos de idade e um fragmento de referência, onde ao todo, 360 parcelas foram instaladas. Em cada parcela foram mensurados todos os regenerantes entre 20 cm e 2 m de altura (ervas, trepadeiras, arbustos, arbóreas e pteridófitas). Resultados: Foram encontrados 6788 regenerantes. As herbáceas e arbóreas tiveram as maiores abundâncias relativas geral e específica. Quando se comparou a riqueza rarefeita total com o fragmento, as áreas com 7 e 10 anos alcançaram o patamar da área de referência. No entanto, quando se comparou a riqueza rarefeita específica, nenhuma área em restauração alcançou a riqueza da área de referência. As áreas com 7 anos foram as que tiveram maior diversidade alfa e as áreas com 10 anos apresentaram os menores índices de maneira geral. Com relação à diversidade beta, observou-se que as áreas apresentaram baixa similaridade. As aberturas do dossel foram significativamente distintas entre as áreas com diferentes idades. As áreas com 10 anos apresentaram um padrão similar (20%) de abertura em suas parcelas ocorrendo o início temporal de homogeneização do dossel. A abertura do dossel e sua variação não apresentaram relação com o aumento da riqueza de espécies regenerantes. Por outro lado, a variável idade mostrou influenciar o aumento da riqueza de espécies. Concluímos que dependo da forma como se avalia a riqueza de espécies, podemos obter resultados distintos quando comparamos a riqueza entre as áreas em restauração e a área de referência. As áreas tiveram uma baixa similaridade, o que demonstra que cada área em restauração tem uma importância única para a preservação das espécies. No caso destas áreas de estudo a idade é uma variável importante e está atrelada a vários fatores, pois com o aumento da idade, há a tendência na formação de um dossel mais estruturado, mais espécies frutificando e maior tempo de chegada de propágulos alóctones. |