Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Ortiz Rodriguez, Jaime |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/180482
|
Resumo: |
O crescimento do setor sucroalcooleiro tem potencializado a geração de grandes quantidades do resíduo de cana-de-açúcar (bagaço), fato que tem incentivado as pesquisas de novas alternativas para sua aplicação. Este trabalho teve como objetivo a utilização do resíduo da biomassa, obtida de uma usina sucroalcooleira do estado de São Paulo (SP); avaliando sua granulometria após pré-tratamento (peneira grosseira), passando por peneiras padronizadas da série Tyler com aberturas correspondentes aos diâmetros médios de:1,40mm,1,19mm, 1,00mm e 0,85mm,o material bioadsorvente alternativo para remoção de óleos e graxas (O & G) proveniente de processamento de alimentos. Estudos realizados consideram como contaminante de difícil remoção, devido a sua solubilidade, pois estão presentes na suspensão de compostos orgânicos das águas residuárias domesticas, como ésteres de alto peso molecular, formados a partir de ácidos graxos de cadeia longa e glicerol. Os melhores resultados e condições operacionais que foram obtidas para a bioadsorção por bagaço de cana-de-açúcar destes O & G em ensaios em batelada, teve a finalidade detestar os mesmos em ensaio em coluna de leito fixo. O melhor resultado obtido entre as granulometrias do bagaço de cana-de-açúcar testadas para bioadsorção foi com diâmetro de 1,4mm. O experimento que determinou a influência da dosagem, de 0,5 a 5,0g, do bioadsorvente, bagaço de cana-de- açúcar, foi realizado com pH ácido em torno de 4 e 25°C (temperatura ambiente) com concentração inicial de O & G em solução oleosa aquosa sintética de 0,057gg-1, no qual a percentagem de remoção aumentou com a quantidade de adsorvente até 5,0g. Por outro lado o equilíbrio da capacidade de adsorção decresceu com a quantidade de adsorvente até 0,0028 g.g-1. O resultado da isoterma em concentração de equilíbrio (Ce) de O & G com material bioadsorvente bagaço de cana-de-açúcar, com granulometria 1,4 mm, foi obtido a capacidade de adsorção do adsorvente (qe) de 0.00225g.g-1. A interpretação dos resultados por meio dos modelos matemáticos de Langmuir e Freundlich, foi a obtenção do melhor coeficiente de correlação R2= 0,988, coeficiente de separação RL=0,999 para isoterma do tipo favorável e capacidade máxima de adsorção, (qmax) = 0,10g.g-1 para modelo de Langmuir. Nos ensaios em leito fixo de bagaço de cana-de-açúcar, granulometrias de 1,00 e 0,85mm não demostraram resultados significativos em testes em coluna de vidro. Para granulometrias de 1,4mm e 1,19mm foram observados, na faixa da fração de concentração de adsorvato(Ce/C0) de 5% a 95%, valores de ponto de ruptura ao ponto de exaustão. O ensaio em coluna de vidro empacotado com leito fixo bagaço de cana-de-açúcar com granulometria de 1,40mm, apresentou resultados de bioadsorção de O & G no ponto de ruptura (Cb), valores de 46,49min e volume (Vb) de 250mL. O ponto de exaustação (Cx) de 386,40min e volume (Vx) de 1,850mL. Além disto, ensaio realizado em coluna de plástico empacotado com bagaço de cana-de-açúcar com granulometria de 1,4mm; resultou em valores de ponto de ruptura (Cb) de 72min e volume (Vb) 500mL e ponto de exaustão (Cx) de 802,2min e volume (Vx) de 3.000mL. Os resultados obtidos nos ensaios do presente trabalho demostraram eficiência de remoção de O & G da solução sintética utilizada pelo bagaço da cana-de- açúcar concluindo-se como sendo uma alternativa de tratamento deste resíduo por bioadsorção. |