Avaliação e monitoramento da qualidade da água na microbacia do córrego Caçula no Município de Ilha Solteira-SP

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Manoel, Letícia de Oliveira [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/98063
Resumo: O homem vem ocupando de forma cada vez mais desordenada as bacias hidrográficas, através de atividades de desmatamentos, queimadas, práticas agrícolas perniciosas, atividades extrativistas agressivas, ocupações urbanas generalizadas gerando a impermeabilização dos solos, lançamento de esgotos industriais e domésticos nos rios e lagos. Todas essas atuações impactantes ao meio ambiente têm gerado uma deterioração da qualidade das águas naturais, com riscos de propagação de doenças de veiculação hídrica ao próprio ser humano. A avaliação da qualidade da água pode subsidiar a formulação de planos de manejo e gestão de sistemas aquáticos. Neste trabalho, foram avaliadas a qualidade da água da microbacia do Córrego Caçula, no município de Ilha Solteira-SP, utilizando-se o Índice de Qualidade da Água (IQA) e o seu estado de degradação associado à utilização da área de entorno. As amostragens de água e a aplicação do questionário socioeconômico e ambiental foram realizadas entre maio/2012 e abril/2013, em cinco pontos de amostragem e na área de entorno dos córregos. As amostras foram analisadas quanto aos parâmetros físicos, químicos e microbiológicos. Constatou-se que na época das chuvas houve uma queda no IQA, devido ao grande aumento da turbidez e sólidos totais da água, resultante do carreamento de partículas sólidas pelo escoamento superficial, indicando falta de práticas de conservação de solo. A qualidade das águas variou de ruim a boa para o período em estudo, onde alguns parâmetros excederam os limites estabelecidos pela Resolução CONAMA n° 357/05. Portanto, devido à forma de uso da terra, a microbacia apresenta fragilidade ambiental com risco potencial de contaminação de seus recursos hídricos, além da falta de informação ou conscientização dos moradores a respeito dos problemas ambientais. Assim, diante do monitoramento realizado na microbacia do Córrego Caçula, fica