O discurso da violência obstétrica nas práticas de atendimento ao parto: proposta de uma educação sexual em busca do parto humanizado

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Arrigo, Kauana Barreiro Anglés [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/202862
Resumo: O presente trabalho propõe-se a discutir a violência obstétrica no Brasil, a partir da análise das práticas discursivas e não discursivas mostradas no documentário O Renascimento do Parto 2 de Eduardo Chauvet (2018). Em seguida problematização do parto humanizado com vistas a desenvolver uma proposta de Educação Sexual presencial e virtual que resgate a mulher como protagonista do parto, com o intuito de promover a cultura do parto humanizado em detrimento do modelo médico de atenção hegemônico que exerce controle dos conhecimentos do corpo humano e da sexualidade feminina. A pesquisa é qualitativa e exploratória, tem como abordagem teórica a Análise do Discurso francesa de base Foucaultiana, em seu terceiro domínio denominada genealogia da ética. Os estudos de Michel Foucault proporcionam a problematização crítica para compreensão consciente do processo de gestar e parir humanizados. Assim partir-se da teoria à prática de rodas de conversa conduzidas por profissionais balizados pela medicina baseada em evidências. A presença de doulas, parteiras e obstetrizes nas equipes atuam como operadores de transformação do paradigma, trazendo formas e instrumentos para realizar recortes frente a essa realidade, além disso, uma educação sexual que prime pelo cuidado de si na relação com o outro.