Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Rodrigues, Beatriz |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/204629
|
Resumo: |
Na virada do século XIX, a língua portuguesa no Brasil foi tema de debates enérgicos e inquietantes. Por meio de jornais e revistas, os argumentos de escritores, gramáticos, filólogos, além de outros pensadores, suscitaram polêmicas que marcaram a vida intelectual do país. Carregadas de contradições, essas querelas sinalizavam para diferentes formas de vivenciar a realidade histórica. Esta tese tem por objeto tais discussões ocorridas na imprensa em torno da (e sobre) a língua portuguesa no Brasil, entre os anos de 1880 e 1930. Os embates linguísticos são apresentados com foco na sua relação com a temporalidade e com a diversidade de pontos de vista: o sentimento de decadência e deturpação, por um lado; a busca por inovação através de uma escrita simplificada e próxima ao cotidiano popular, por outro. Ademais, este trabalho versa também, sobre a noção de identidade brasileira, vetorizada a partir das polêmicas em torno da língua nacional, em relações de aproximação ou distanciamento no que toca à antiga metrópole e à Europa de modo geral. Por fim, ensejase problematizar o quadro temporal edificado em torno da história da língua portuguesa assentado, sobretudo, nas intervenções dos movimentos e escolas literárias. |