Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Souza, Vivian Regina Orsi Galdino de [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/86604
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Resumo: |
Este trabalho é dedicado ao estudo de um dos campos lexicais ditos especiais: o das zonas erógenas das línguas italiana e portuguesa, especificamente dos órgãos sexuais masculino e feminino, para o qual elaboramos e apresentamos a proposta de um vocabulário eróticoobsceno em português-italiano e italiano-português. Para concretizá-lo, realizamos um levantamento desses itens lexicais, fornecendo as variações, além de sua respectiva tradução, coletadas de diversos dicionários especializados e Internet. Tendo como base a Lexicologia e a Lexicografia, optamos por confeccionar um vocabulário onomasiológico, isto é, organizado por conceitos que abrangem um mesmo campo semântico -o da vulva e o do pênis. Um dos motivos que nos impulsionou a estudar esse léxico foi, além da intensidade de uso na sociedade atual, a grande quantidade de unidades lexicais existentes referentes a ele. Assim, buscamos desvendar e organizar a linguagem erótico-obscena, investigando as bases de sua formação as metáforas, motivo pelo qual há necessidade de se partir sempre de uma pressuposição erótica, e as limitações morais de seu emprego - os tabus. Uma das razões de essa linguagem ainda ser relegada a um estudo secundário e prescindível se deve ao fato mencionado de ser concebida como tabu lingüístico, ou seja, é proibida de ser dita na maior parte dos contextos sociais. Ao contrário do que se pensa, essa mentalidade tabuística não se restringe a comunidades consideradas primitivas ou ignaras. Em nossa própria sociedade ocidental percebe-se claramente a repulsa por pronunciar determinada unidade lexical. Almejamos ultrapassar essa barreira e despertar reflexões sobre o processo de criação, sobre o uso e sobre as traduções dessas unidades lexicais desprestigiadas socialmente, e servir de fonte de consulta e pesquisa para tradutores, lingüistas, professores de língua portuguesa ou italiana, estudantes, entre outros. |