Morfometria do cerebelo de ratos machos UChA e UChB submetidos a separação materna neonatal (consumidores voluntários de etano)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Oliveira, Suelen Alves de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/87780
Resumo: Experiências traumáticas na infância estão associadas ao aumento do risco de abuso de álcool e de outras drogas na adolescência e na vida adulta. Crianças e adolescentes maltratados manifestam distúrbios do sistema biológico de resposta ao estresse. A exposição crônica a fatores estressantes aumenta a atividade do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (HHA). Sendo o cerebelo local de ação do etanol, onde o consumo de forma abusiva altera o equilibro e a coordenação motora e que vários aspectos do alcoolismo podem ser frutos do estresse vivido precocemente, este trabalho buscou investigar e avaliar se a separação materna neonatal, aplicada em filhotes machos de ratos UChA e UChB, potencializa os efeitos tóxicos da ingestão crônica de álcool sobre a morfometria dos estratos cerebelares dos animais estudados. Para isso, utilizou-se modelo de alcoolismo experimental (ratos UChA e UChB) e de indução de hiper-reatividade do eixo HHA (Separação Materna). Foram realizadas análises microscópicas e morfométricas. Para morfometria as variáveis estudadas foram: massa corpórea(g), consumo de álcool(g/Kg/dia), altura do córtex cerebelar (μm), altura do estrato molecular(μm), granuloso (μm), purkinjense (μm) e áreas dos citoplasmas das células de Purkinje (μm2). O estresse neonatal não alterou o padrão de consumo de etanol das linhagens UChA e UChB, houve alterações nos níveis plasmáticos de corticoesterona. O córtex cerebelar dos animais UCh mostrou-se menor que no Wistar, sendo a SM fator protetor para atrofia desta região nos grupos SMUChA e SMCO. Os estratos granular e purkinjense mantiveram o padrão de alteração do córtex cerebelar, com a SM atenuando os efeitos do consumo crônico de etanol. Já a camada molecular encontrou-se maior nos animais UChB, onde após indução de hiper-reatividade do eixo HHA ocorreu a atrofia deste grupo. Portanto...