Coletivo de pensamento e linguagem na construção da Química do século XVIII

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Sousa, Felipe Conrado Fiani Felipe de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/182121
Resumo: O Méthode de Nomenclature Chimique publicado em 1787 é considerado uma das mais importantes obras a estabelecer uma estrutura lógica da linguagem na química, e muitos de seus termos são utilizados até hoje. Este trabalho se propôs a analisar a linguagem elaborada pela Química do século XVIII (sobretudo por Lavoisier e Morveau), utilizando a perspectiva teórica da epistemologia de Fleck, que compreende a ciência como construção histórica e constitutiva de uma certa forma de pensar (coletivo de pensamento e de um estilo de pensamento). A pesquisa foi conduzida a partir do referencial teórico de análise interna, derivada de uma atividade social intensa, dos conceitos da obra Méthode de Nomenclature Chimique e da compreensão histórica dos trabalhos produzidos pelo coletivo de pensamento em relação à linguagem científica no século XVIII, sobretudo as cartas da correspondência de Lavoisier e de Guyton de Morveau. Toda a discussão e os resultados podem ser explorados por professores no debate sobre a estrutura interna da ciência e produção sociológica da ciência e/ou história da ciência.