Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Carvalho, Renata Marzzano de [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/105332
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Resumo: |
A análise espacial é um recurso fundamental para o estudo de doenças em grupos populacionais e a dengue é relevante causa de morbidade e mortalidade. O objetivo deste estudo é identificar padrões na distribuição espacial dos casos de dengue ocorridos no município de Cruzeiro/SP, nos anos de 2006 e 2011 para subsidiar os gestores de saúde no planejamento de intervenções e implementação de políticas públicas. Trata-se de um estudo ecológico e exploratório que utilizou as ferramentas de análise espacial na elaboração de mapas temáticos, com dados obtidos do SinanNet. Foi feita uma análise por área, tomando-se como unidade o setor censitário do IBGE; considerando os meses de março, abril, maio e junho dos respectivos anos. Os mapas temáticos foram construídos pelo programa computacional TerraView 3.3.1; foram estimados os valores dos índices de Moran Global (IM) e Local, mês a mês, bem como o estimador de Kernel. Os resultados encontrados para o ano de 2006 mostram 691 casos confirmados de dengue (864,2 casos por 100.000 habitantes). Os primeiros casos foram identificados nas regiões central e leste e os últimos casos, nas regiões central, norte, nordeste e sul. No primeiro semestre do ano de 2011 foram registrados 709 casos autóctones, (886,8 casos/100.000 habitantes). Os primeiros casos ocorreram também no mês de março, na região norte, nordeste, central, sul e sudoeste, às margens do Rio Paraíba do Sul, das Estradas de Rodagem Cruzeiro-Passa Quatro e Cruzeiro-Lavrinhas e os últimos aconteceram na região norte. Assim, o geoprocessamento permitiu identificar setores censitários onde a epidemia teve início e como evoluiu têmporo-espacialmente no município, sendo de grande utilidade para o planejamento das ações de prevenção e controle da doença em qualquer município |