Análise econômica de dois sistemas naturais de tratamento de água residuária na suinocultura

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Jasper, Samir Paulo [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/90518
Resumo: O grande desenvolvimento obtido pela suinocultura brasileira deve-se, principalmente, à intensificação dos sistemas produtivos implicando em aumento da densidade, restrição de espaço, da movimentação, além da melhoria genética e nutricional. Animais com elevadas taxas de ganho de peso e eficiência alimentar são, cada vez mais, confinados e alimentados com dietas contendo maior densidade de nutrientes. A adoção de sistemas confinados de produção tem trazido, entretanto, graves problemas operacionais como a concentração de dejetos e o considerável aumento do uso de água para limpeza das instalações. Para solucionar tal problema é importante a utilização de técnicas simples e com baixo custo de instalação, como por exemplo, o sistema inovador de alagados construídos para o tratamento de águas residuárias provenientes da suinocultura. Por outro lado, há técnicas difundidas há bastante tempo, como exemplo, as lagoas de estabilização, pioneiras no Brasil. A composição e o volume das águas residuárias oriundas da suinocultura têm relação direta com o manejo dos dejetos adotado. A adoção de sistemas de manejos de resíduos de forma mais racional evita a perda de água, permitindo uma produção ambiental mais justa com baixo custo. 2 Este trabalho teve por objetivo desenvolver uma análise econômica detalhada entre os sistemas de alagados construídos, tipo combinado e lagoas de estabilização, do modelo facultativa, em função de seis tamanhos de granjas de terminação e dois manejos aplicados nos dejetos (manejo úmido x manejo seco). Os resultados mostraram que o sistema de alagados construído combinado, operando com manejo seco dos dejetos, foram as hipóteses que apresentaram os melhores índices econômicos, ou seja, os menores custos de implantação, anual, por suíno e por quilograma de carne produzida...