Interação da pele humana com fenol: determinação do mecanismo e caracterização do efeito de peeling

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Nascimento, Sabrina Maciel do [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/97941
Resumo: O peeling químico consiste na aplicação de um ou mais agentes esfoliantes para obter, primeiramente, destruição e posterior regeneração de parte da epiderme e derme. O peeling de fenol é o método mais profundo de peeling químico, onde o agente penetra na epiderme, causando sua necrose e induzindo reação inflamatória controlada não só na epiderme como também na derme, estimulando a síntese de colágeno, determinante no processo de rejuvenescimento facial. O presente trabalho envolveu diversas etapas. A primeira foi a determinação da composição da formulação comercialmente utilizada, análise realizada com o auxílio das técnicas de Cromatografia Gasosa acoplada à Espectrometria de Massas (CG-MS), Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (HPLC) e Ressonância Magnética Nuclear de Carbono 13 (C13-RMN), chegando à composição de fenol a 50% e ácido salicílico a 13% em etanol. Foram realizados ensaios biológicos preliminares com camundongos (Mus musculus) para aprendizado do manuseio e observação dos efeitos macroscópicos do peeling. Foram realizados ensaios com coelhos (Oryctolagus cunniculus), onde foram selecionados alguns marcadores de toxicidade para a determinação de toxicidade aguda cardíaca, hepática e renal. Para todos os grupos experimentais os testes forneceram resultados negativos, mostrando a ausência de toxicidade. Ensaios de mimetização in vitro da reação ocorrente na pele, com o acompanhamento por Cromatografia em Camada Delgada (CCD), não forneceram resultados satisfatórios. Para a caracterização da pele e o entendimento do mecanismo de ação do peeling, foram realizados ensaios com camundongos (Mus musculus), onde foram utilizadas as técnicas de Histologia, Espectrometria Raman por Transformada de Fourier (FT-Raman) e Tomografia por Coerência Óptica (OCT).