Desempenho de genótipos de milho para a resposta à inoculação com Azospirillum brasilense

• Ano de defesa: 2019
• Autor(a) principal: Oliveira, Kevyn Belonssi de
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
• Palavras-chave em Português: Bactérias diazótróficas; Nitrogênio; Produtividade de grãos; Zea Mays
• Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/191300

RESUMO - A inoculação com Azospirillum brasilense vem sendo praticada na cultura do milho contribuindo com ganhos na produtividade e reduzindo os impactos ambientais decorrentes da utilização de fertilizantes nitrogenados. Dessa forma, é crescente a busca por genótipos de milho que detenham genes que promovam uma associação eficiente com A. brasilense. O objetivo deste trabalho foi caracterizar genótipos de milho quanto à resposta a inoculação com A. brasilense. Foram avaliados 46 genótipos de milho na primeira safra 2018/19 em Jaboticabal-SP no delineamento de blocos ao acaso com duas repetições. Foram conduzidos na mesma área dois experimentos, sendo um com inoculação de A. brasilense via solo sem a realização de adubação nitrogenada de cobertura (AZOS) e outro com adubação nitrogenada de cobertura sem aplicação de A. brasilense (N), ambos os experimentos receberam adubação nitrogenada no plantio. Avaliou-se a produtividade de grãos, prolificidade, Comprimento da espiga, Diâmetro da espiga, Número de fileiras de grãos na espiga, Número de grãos por fileira, Peso médio de 500 grãos, altura de planta, altura de espiga, posição relativa da espiga, florescimento masculino, florescimento feminino e tombamento de plantas. Os dados foram submetidos ao teste F e comparados pelo teste de Scott-Knott a 5% de probabilidade, também para cada genótipo foi obtida a eficiência na resposta à inoculação com A. brasilense e realizada a análise estatística multivariada por componentes principais. Foi possível caracterizar genótipos de milho quanto à resposta à inoculação com A. brasilense via solo, sendo a resposta à inoculação dependente do genótipo utilizado. Os genótipos 1, 6, 13, 18, 20, 23, 25, 32 e 33 são os mais promissores na resposta à inoculação com A. brasilense, com aumento na nos componentes da produção. Os genótipos 12, 13, 23, e 27 apresentaram os melhores desempenhos ao uso de A. brasilense para os caracteres morfoagronômicos. Estes genótipos selecionados são indicados para compor populações base de programas de melhoramento genético de milho para o uso do A. brasilense, contribuindo com o avanço e continuidade da pesquisa.