Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Feldman, Alba Krishna Topan [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/106324
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Resumo: |
Zitkala-Sá, autora de ascendência indígena norte-americana, atingiu certo sucesso durante o período em que viveu. Naquela época, foi criticada, mesmo por outros indígenas, por suas atitudes consideradas assimiladas. O principal objetivo desta tese é analisar os aspectos que representam resistência e assimilação na obra de Zitkala-Ša, com foco na resistência. Defende-se, neste trabalho, a tese de que as ações, que aparentemente são assimiladas, como o discurso elogioso e o uso da língua inglesa, podem ser lidas como uma agenda de resistência e de sobrevivência do indígena. Zitkala-Ša executou sua resistência por meio da mistura de gêneros e estilos literários, do discurso político e, principalmente, por meio do uso de técnicas indígenas tradicionais, como a manipulação do simbolismo e da metáfora, a arte de contar histórias e seu ajuste à língua inglesa e aos acontecimentos contemporâneos. A recuperação de heróis e seres mitológicos, o registro de cerimônias, a forma de educação e transmissão do conhecimento Dakota e a figura do trickster marcam a instância e a sobrevivência da cultura indígena. Por um longo período ela foi considerada uma indígena assimilada, mas a escrita autobiográfica e as lendas indígenas que Zitkala-Ša recuperou de sua infância são denúncias contra as políticas do governo, como a lei de distribuição de terras e as instituições como os internatos indígenas (boarding schools) e serviram como modelos a escritores indígenas modernos |