Estudo genético quantitativo das características andrológicas de touros jovens da raça Nelore

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Silva, Márcio Ribeiro [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/104935
Resumo: Diante do grande impacto da fertilidade dos touros sobre as eficiências reprodutiva e produtiva em rebanhos comerciais, o presente trabalho foi realizado visando avaliar as características testiculares e seminais como critérios de seleção de touros jovens da raça Nelore. As correlações fenotípicas foram, de modo geral, baixas ou nulas (P<0,01) entre as características testiculares, seminais e de crescimento. Todas as características testiculares ou seminais deverão ser contempladas no exame andrológico, visto a independência existente entre as mesmas e a importância destas na comprovação da fertilidade de touros. Os componentes de (co)variância e os valores genéticos foram estimados pelo método da amostragem de Gibbs pelo programa GIBBS2F90, sob modelo animal, o qual incluiu como efeitos fixos, os grupos de contemporâneos e a idade do animal e como aleatório o efeito genético aditivo direto. As estimativas de herdabilidade para perímetro escrotal aos 18 meses, perímetro escrotal no andrológico, volume testicular, formato testicular, aptidão andrológica, defeitos espermáticos maiores, menores e totais foram: 0,42; 0,41; 0,23; 0,22; 0,10; 0,16; 0,04 e 0,15. As correlações genéticas entre perímetro escrotal aos 18 meses com as demais características testiculares e aptidão andrológica foram baixas a altas, de 0,20 a 0,84 e, baixas com as seminais, de -0,16 a -0,24. A circunferência escrotal como critério de seleção deverá promover ganho genético rápido por seleção individual e, por resposta correlacionada, aumento do volume testicular, mudança para formas mais esféricas dos testículos, melhoria da qualidade seminal e aumento do número de animais aptos à reprodução nas condições extensivas de criação no Brasil.