Floração e frutificação de Myrtaceae de floresta atlântica: limitações ecológicas e filogenéticas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Gressler, Eliana [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/87903
Resumo: São poucos os estudos que abordam a floração e frutificação em espécies filogeneticamente relacionadas. Myrtaceae é uma das famílias de plantas mais abundantes nas matas brasileiras, em especial na floresta pluvial atlântica. O presente estudo teve como objetivos principais: 1) analisar a fenologia reprodutiva de 38 espécies de Myrtaceae, verificando os padrões fenológicos, relação com os fatores climáticos e previsibilidade das fenofases; e 2) avaliar as teorias propostas para explicar a fenologia de espécies aparentadas e a relação entre a fenologia e o tamanho do fruto. O estudo foi desenvolvido em área de floresta atlântica no Parque Estadual Intervales, Base Saibadela (24°14'08S e 48°04'42W), município de Sete Barras, estado de São Paulo, Brasil. As fenofases botão, antese, fruto imaturo e maduro foram observadas mensalmente durante seis anos nãoconsecutivos (abril/1994 a março/1997 e abril/1999 a março/2002) em 285 indivíduos. As maiores porcentagens de indivíduos e espécies apresentando botões e flores abertas ocorreram sempre na estação mais quente e chuvosa (outubro a março), e produzindo frutos imaturos e maduros principalmente ao longo da estação menos quente e úmida (abril a setembro). As correlações de Spearman foram significativas entre a floração e o comprimento do dia e a temperatura, e correlações significativas foram raras entre a frutificação e o clima. A análise estatística circular mostrou que as datas de início e pico das fenofases reprodutivas em Myrtaceae foram sazonais para a maioria dos anos estudados. Todas as fenofases apresentaram valores altos de previsibilidade de ocorrência...