Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Souza, Marcos Alves de [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/103119
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Resumo: |
Em 1900, a obra Ariel de José Enrique Rodó chamou a atenção da América Latina e do mundo, que tomaram contato com o seu pensamento e passaram a discutí-lo ao longo de todo o século XX, uma vez que a difusão do seu pensamento, também chamado de arielismo, atingiu proporções não imaginadas por Rodó. Contudo, tais discussões não levaram em conta, na maioria das vezes, a especificidade uruguaia de então, que verificava o advento de uma elite ilustrada interessada em aplicar a razão para modernizar e reformar o Estado e a sociedade, só que de cima para baixo. Esse movimento político era conhecido como batllismo. Estudando o conjunto da obra de José Enrique Rodó, verifica-se o alcance de seu apoio inicial àquela elite política e intelectual que assumiu o poder em 1903 no Uruguai - a elite batllista - bem como se analisam as razões e a profundidade de sua crítica posterior ao jacobismo desta elite. A fonte principal deste trabalho é uma coletânea espanhola das obras de José Enrique Rodó, compilada e comentada por Emir Rodriguez Monegal em 1957, e que abrange todos seus ensaios, suas correspondências, seus artigos jornalísticos e demais escritos. Enfim, um estudo crítico da ideologia e da política em José Enrique Rodó, em contraposição aos acontecimentos e pensamentos da época em que vivia e do lugar que atuou, contribui para um melhor entendimento do processo de formação de seu pensamento, em consonância com a metodologia contextualista desenvolvida por Quentin Skinner e John Pocock. |