Copépodes planctônicos (Crustacea, Calanoida e Cyclopoida) em reservatórios e trechos lóticos da bacia do Rio da Prata (Brasil, Paraguai, Argentina e Uruguai): taxonomia, distribuição geográfica e alguns atributos ecológicos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Neves, Gilmar Perbiche [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/106471
Resumo: Foram estudados copépodes planctônicos das ordens Cyclopoida e Calanoida na bacia do rio da Prata, a segunda maior da América do Sul. Amostraram-se no verão e no inverno, 43 locais, incluindo trechos lóticos e reservatórios, esses últimos amostrados nas zonas de montante e próximo as barragens. As coletas foram feitas através de arrastos verticais na coluna de água com rede cônica de plâncton de malha de 68μm. Na análise dos organismos, foram elaborados inicialmente cinco capítulos, porém um deles já foi submetido e está apresentado em forma de anexo. Nos quatro capítulos gerados e incluídos no formato final da tese, constam: 1. Guia de identificação de copépodes planctônicos das ordens Cyclopoida e Calanoida; 2. Redescrição de uma espécie rara de Diaptomidae – Odontodiaptomus thomseni; 3. Atributos ecológicos básicos de copépodes planctônicos Cyclopoida e Calanoida na bacia do rio da Prata; e 4. Limites de distribuição geográfica de Diaptomidae na bacia do Prata, com síntese de processos históricos e atuais. No guia de identificação são apresentadas chaves de identificação, diagnoses taxonômicas, comentários gerais, ilustrações, imagens de microscopia eletrônica de varredura para 37 espécies, sendo consideradas as fêmeas de Cyclopoida e os machos de Calanoida. Nesse capítulo 1, espécies com status taxonômico incerto não foram incluídas. Para os atributos ecológicos no capítulo 3, o número de espécies utilizado nos cálculos de riqueza e diversidade foi maior, e os resultados apontaram maiores riquezas nos trechos médio e baixo do rio Paraná, no verão e inverno, respectivamente. Por fim, no capítulo 4, as tendências de evolução dos Diaptominae são apresentadas, para os quais são verificados padrões de endemismo para elevado número de espécie, sugerindo processos evolutivos...