Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Costa, Rodney Querino Ferreira da [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/151000
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Resumo: |
Organizações que estudam a situação profissional do docente têm apontado que, atualmente, o magistério é considerado um trabalho de risco e, consequentemente, com maior probabilidade de adoecimento mental. Diante desse quadro, esta pesquisa tem por objetivo analisar os níveis de ansiedade e de depressão dessa população e aferir a relação destes níveis com as características pessoais e trabalhistas. Para tanto, foram sujeitos da pesquisa 163 professores do Ensino Básico da rede pública estadual de São José dos Campos (SP). Para a obtenção das informações, utilizou-se as escalas Beck Anxiety Inventory (BAI) e Beck Depression Inventory (BDI) e questionários com o intuito de coletar dados sociodemográficos e relacionados ao grau de satisfação com o trabalho. Os resultados indicaram que 58,0% dos questionados estavam psiquicamente adoecidos, e 27,0% deles apresentaram sintomatologia condizente a um quadro de transtorno de ansiedade ou de depressão. Entre os grupos considerados mais vulneráveis, destacaram-se os que: a) declararam não ter religião; b) trabalhavam em apenas uma escola; possuíam um filho; d) tinham feito mais de uma graduação acadêmica; e) desaprovavam algum aspecto de seu trabalho; e f) estavam usando medicação com função psicotrópica. Acredita-se que o processo de subjetivação desencadeado pela efemeridade das relações contemporâneas, juntamente com a dinâmica trabalhista do curto prazo, da flexibilidade, da competitividade e da produtividade, tem se apropriado de todas as reservas psíquicas do professor, desestimulando-o a estabelecer vínculos profundos com a sua função e com os estudantes, além de contribuir para o seu adoecimento. Foi possível concluir, assim, que é urgente a criação de políticas educacionais que levem em consideração a saúde mental dos docentes, promovendo ações que possam prevenir seu adoecimento, bem como remediá-lo, tais como oferecer maior acesso a serviços médico e psicológico; implantar projetos que aproximem educadores, educandos e familiares; possibilitar a diminuição do conteúdo programático obrigatório, entre outros. |