Plântulas de espécies arbóreas de Mata Atlântica: ecologia, morfofuncionalidade e manual de identificação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Pereira, Kaila de Assis Ressel
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/234539
Resumo: O estudo foi realizado em duas unidades de conservação da Mata Atlântica, no Parque Estadual da Serra do Mar, Núcleos de Picinguaba e Santa Virgínia, e no Parque Estadual de Intervales, Base de Saibadela. Oitenta e três espécies tiveram suas plântulas descritas e classificadas morfologicamente. No primeiro capítulo, realizou-se um estudo ecológico e morfofuncional das plântulas, baseado em características cotiledonares de posição, consistência e exposição. O estudo objetivou: (a) verificar se as espécies estudadas enquadravam-se no sistema de classificação utilizado e (b) se existiria relação entre os tipos morfofuncionais de plântulas e os grupos sucessionais, tipos de dispersão, peso das sementes, velocidade de formação de plântulas, alocação de biomassa de raízes e partes aéreas e taxas de crescimento relativo. As espécies foram incluídas em cinco categorias, sendo 42 espécies do tipo fanero-epígeo-foliáceo (PEF), 8 fanero-epígeo-armazenador (PER), 5 fanerohipógeo-armazenador (PHR), 26 cripto-hipógeo-armazenador (CHR) e 2 espécies do tipo cripto-epígeo-armazenador (CER). A classificação morfofuncional mostrou-se eficaz, representando todas as espécies. Não houve associações significativas dos tipos morfofuncionais de plântulas com os tipos de dispersão. Por outro lado, foi possível associá-los aos grupos sucessionais, peso das sementes, e velocidade de formação de plântulas. Os resultados demonstraram que, pelo menos no estádio inicial, a morfologia desempenha funções determinantes nos processos de desenvolvimento e estabelecimento das plântulas de espécies arbóreas. No segundo capítulo, confeccionou-se um manual de identificação de plântulas, acompanhado de chave de identificação e ilustrações fotográficas.