Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Sibaja Luis, Angelica Irasema |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/214150
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Resumo: |
A perda de nutrientes na aquicultura é um problema comum que esta indústria tem enfrentado nos últimos anos. Muitos nutrientes essenciais não são aproveitados ou não chegam nas quantidades necessárias e podem aumentar os riscos de doenças. Como é o caso do ácido ascórbico (AA), que é um macronutriente essencial para o crescimento e reprodução dos peixes. Esta vitamina é instável sob a ação de altas temperaturas, oxigênio e calor. Neste contexto, diversos métodos estão sendo desenvolvidos para melhorar a estabilidade do AA, como é o caso dos sistemas a base de polímeros sintéticos ou biodegradáveis. O presente trabalho descreve o preparo e a caracterização das nanopartículas de Policaprolactona (PCL) e quitosana (CS) carregadas com ácido ascorbico (AA), bem como os efeitos toxicológicos em zebrafish (Danio rerio), avaliando o desenvolvimento, comportamento e atividade enzimática. Ambos sistemas de nanopartículas apresentaram um tamanho médio de 314 e 303 nm, índice de polidispersão de 0.36 e 0.28, eficiência de encapsulação alta e uma boa estabilidade físico química por 90 dias. Os dois sistemas de nanopartículas bridaram proteção contra a degradação do AA exposto a um agente oxidante, comparado com o AA isolado. As CL 50 encontrados foram 330,7, 57,4 e 179,6 mg/L, para AA isolado, nanopartículas de CS e nanopartículas de PCL, respectivamente. As nanopartículas de CS e PCL carregadas com AA na concentração 50 mg/L, apresentaram menor toxicidade no desenvolvimento do zebrafish em comparação com o AA isolado na mesma concentração. O uso destes nanosistemas neste estudo foi promissor na proteção de AA, sendo que as nanopartículas de PCL contendo AA apresentaram uma menor toxicidade no zebrafish e maior proteção do AA em comparação com as nanopartículas de quitosana contendo ácido ascorbico. A nanotecnologia oferece uma nova alternativa para o uso de nutrientes na aquicultura, protegendo contra degradação e reduzindo a perda destes nutrientes, levando a um maior ganho de peso e crescimento dos peixes, tornando esta atividade sustentável |