Fontes de cálcio na nutrição e produção de cebola cultivar Aquarius

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Noda, Sayuri Beatriz Hara [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11449/242668
Resumo: O cálcio, em geral, é o terceiro nutriente mais acumulado pela planta de cebola, sendo mais acumulado nos bulbos. Entretanto, seu teor total no solo é relativamente baixo, cerca de 1%, para maioria dos solos brasileiros. Exceto quando há ocorrência de carbonato ou sulfato, como acontece nas terras cálcarias de Irecê – BA, cujo solo foi utilizado neste estudo. O Ca por ter peculiaridades como a imobilidade no floema e papel fundamental para a planta de cebola, necessita de um estudo aprofundado sobre as diferentes fontes disponíveis e sua influência no solo, nutrição e produção da cebola. Sendo assim, o presente trabalho teve como objetivo, avaliar as diferentes fontes de Ca na produção de cebola em solo advindo da região de Irecê – BA. O trabalho foi conduzido em casa de vegetação no Departamento de Solos e Recursos Ambientais da Faculdade de Ciências Agronômicas – FCA/UNESP, em Botucatu – SP. Utilizou-se o híbrido Aquarius da Topseed, semeado diretamente nos vasos, em solo proveniente da região de Irecê – BA. O experimento foi fertirrigado via gotejamento. Os tratamentos consistiram na substituição parcial (15%) da dose total da fonte de Ca comumente utilizada na região (nitrato de cálcio) por outras fontes. Portanto, todos os tratamentos receberam 85% do total de Ca na forma de nitrato de cálcio, via fertirrigação, e os 15% restantes foram aplicados manualmente com as fontes correspondentes aos tratamentos, exceto na testemunha onde não houve substituição. Não foram compensados os nutrientes acompanhantes dos tratamentos. A colheita dos bulbos ocorreu aos 178 DAS, após a cura foram feitas as avaliações: massa seca da parte aérea, massa fresca e seca de bulbos, teor e acúmulo de nutrientes, classificação dos bulbos e foi calculada a produtividade. Com apenas 15% a mais de cálcio aplicado, foi possível um incremento na produtividade em cerca de 25% nos tratamentos com nitrato, tiossulfato e carbonato de cálcio, em relação a testemunha que não recebeu esse acréscimo.