Bioecologia e controle microbiano de sarsina violascens (Herrich-schaeffer, 1856) (Lepidoptera: Lymantriidae) em Eucalyptus spp

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Winckler, Daniela Cristina Firmino [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/105380
Resumo: A espécie Sarsina violascens (Herrich–Schaeffer, 1856) (Lepidoptera: Lymantriidae) é relatada como praga primária em plantios de eucalipto e teve sua primeira ocorrência registrada em 1975. No período de 2006 a 2009 houve grandes surtos dessa praga, causando desfolhamento intenso em plantios de eucalipto no norte da Bahia. Apesar dos estudos feitos no passado terem considerado espécies de eucalipto, há pouca informação sobre a suscetibilidade de clones híbridos de eucalipto à mariposa violácea. O presente trabalho teve por objetivo avaliar a biologia de S. violascens em diferentes espécies e híbridos de eucalipto e em diferentes temperaturas, além de avaliar a eficiência de entomopatógenos no controle de S. violascens. No experimento 1 a biologia de S. violascens foi determinada nas espécies Eucalyptus grandis, E. urophylla e dois híbridos de E. grandis x E. urophylla (‘urograndis’). Os parâmetros avaliados foram duração e viabilidade dos estágios larval, pupal, adulto e de ovo e do ciclo total. No experimento 2 foi selecionada a espécie E. urophylla como padrão e avaliou-se o efeito de diferentes temperaturas (18, 22, 26 e 30oC) no desenvolvimento de S. violascens, avaliando-se os mesmos parâmetros anteriores. Os resultados obtidos no experimento 1 revelaram que E. urophylla ofereceu melhores condições para odesenvolvimento de S. violascens, com maior viabilidade larval (85,3 %), pupal (78,7 %) e de ovos (72,6 %), e menor duração do ciclo total (54,4 dias). A espécie E. grandis foi considerada a menos adequada ao desenvolvimento de S. violascens, revelando baixas viabilidades larval (29,2 %) e pupal (28,9 %). Os resultados obtidos com os dois híbridos foram intermediários comparativamente com as espécies testadas. No experimento 2 as temperaturas de 18, 22 e 26°C foram adequadas para o desenvolvimento e reprodução de S. violascens, com alta viabilidade...