Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Souza, Aline Patrícia de [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/204524
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Resumo: |
No atual âmbito sociopolítico brasileiro presenciamos uma série de avanços e retrocessos que ora se esticam, ora se encolhem na busca de encaixe diante de uma sociedade que pede por liberdade ao mesmo tempo em que a reprime. Dentre os vários aspectos que sofrem com este “efeito sanfona” está a educação, fantasiada pelo ideal de construir cidadãos críticos e democráticos, porém compelida a reiterar valores sociais de classes dominantes. Diante desta perspectiva, a escola é vista como referência do saber e de conhecimento que se desmembra em disciplinas específicas de cada área, proclamando a formação do aluno enquanto sujeito atuante e pensante. Todavia, no âmbito escolar deixa-se de trabalhar muitos assuntos que despertam interesses pessoais, por julgá-los de pouca relevância ou de muita polêmica, como por exemplo, a dificuldade de trabalhar a sexualidade dentro das escolas devido a fatores políticos e de valores morais. Frente a isso, o professor enfrenta uma série de dificuldades, porquanto comumente não tem formação que o instrumentaliza para lidar com as demandas emergentes além do fato de que existe certa dificuldade em encontrar recursos didático-pedagógicos que possam guiá-lo em sua atuação. O presente trabalho busca entender como educadores compreendem as necessidades e dificuldades no processo ensino-aprendizagem quando se envolve sexualidade, visando desenvolver estratégias para a formação continuada de educadores quanto a Educação Sexual. De cunho qualitativo, a pesquisa foi desenvolvida com a participação de 10 professoras, a partir de entrevistas semiestruturadas e seguido da realização de oficinas que permitiram a compreensão da atuação docente e o desenrolar de estratégias para refletir sobre como trabalhar a sexualidade dentro da sala de aula. Por fim, os resultados apontam para o fato de que tais profissionais não se sentem preparados para desenvolver a Educação Sexual, sendo os principais motivos a falta de formação específica e a escassez de material existente para apoio de atividades em Educação Sexual, concluindo enfim que se faz de extrema importância o investimento em formação continuada sobre Educação Sexual como parte da formação do educador. |