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Resistência à flexão de uma resina para base protética obtida por impressão 3D após diferentes técnicas de reparo imediato

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Viotto, Hamile Emanuella do Carmo [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/234670
Resumo: A técnica aditiva de fabricação de próteses removíveis tem ganhado visibilidade na odontologia digital, entretanto pouco se sabe sobre como reparar próteses impressas 3D e a longevidade desse reparo. O objetivo do estudo foi avaliar a resistência à flexão de uma resina para base protética obtida por impressão 3D após diferentes técnicas de reparo imediato. Foram confeccionados espécimes retangulares nas dimensões 64 mm X 10 mm X 3,3 mm (N=130) da resina para base protética obtida por impressão 3D Cosmos Denture. Os espécimes foram termociclados (5.000 ciclos, 5 °C e 55 °C) antes de receberem o reparo e após as diferentes técnicas de reparos: resina acrílica autopolimerizável Jet (J, n=10); resina para reembasamento Soft Confort dura (SC, n=10); monômero da resina Jet por 180 s + J (MMA+J, n=10); MMA+SC (n=10); jateamento com óxido de alumínio 50 µm + J (JAT+J, n=10); JAT + SC (n=10); aplicação de laser de erbium: yttrium-aluminum-garnet + J (L+J, n=10), L + SC (n=10), JAT + MMA+ J (n=10), JAT + MMA + SC (n=10), L + MMA + J (n=10), L + MMA + SC (n=10). O grupo controle foi estabelecido como espécimes intactos (n=10). O ensaio de flexão de três pontos foi realizado sob uma velocidade de 5 mm/min, para obtenção dos dados de resistência à flexão (MPa). Os dados foram analisados por ANOVA com correção de Welch e pós-teste de Games-Howell com α=0,05. Os tipos de falha foram classificados como adesiva, coesiva ou mista a partir de imagens obtidas em estereomicroscópio; os tratamentos de superfície dos espécimes foram analisados por meio de imagens obtidas em microscópio eletrônico de varredura (MEV). A maior média e desvio-padrão foi observada no grupo controle, o qual foi estatisticamente diferente em comparação aos outros grupos (36,77±6,44 MPa, p<0,001). O grupo MMA+J teve a segunda maior média de resistência à flexão (15,53±3,41 MPa), e os outros grupos com tratamento com laser foram estatisticamente semelhantes ao grupo MMA (p>0,05). O tratamento JAT+J foi melhor que o grupo SC e o JAT+SC (p<0,05), porém não houve diferença com os outros grupos (p>0,05). Os grupos com jateamento apresentaram um maior número de falhas adesivas principalmente quando reparados com SC, os tratamentos com MMA e com L mostraram mais falhas coesivas e mistas. As imagens de MEV mostraram as alterações na superfície provocadas pelos tratamentos, sendo que os grupos que apresentaram alterações visualmente visíveis foram os grupos MMA, L, JAT+MMA e L+MMA. Foi possível concluir que nenhum dos grupos atingiu a resistência à flexão do grupo controle, seguido pelos grupos MMA+J e JAT+MMA+J. O jateamento prejudicou a adesão da SC, sendo que esta resina apresentou os menores valores de resistência à flexão quando utilizada como material de reparo. Os piores resultados foram vistos nos grupos SC e JAT+SC.