De Estocolmo, 1972 a Rio+20, 2012: o discurso ambiental e as orientações para a educação ambiental nas recomendações internacionais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Ferrari, Alexandre Harlei [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/116060
Resumo: De 1972 a 2012, três grandes conferências mundiais (Estocolmo-72; Rio-92; Rio+20) e um grande número de encontros, reuniões, congressos e conferências menores, que precederam e sucederam estes eventos principais, foram realizados pela Organização das Nações Unidas – ONU e seus organismos institucionais. Com a participação de centenas de países, tais eventos tiveram o propósito de discutir temas voltados à problemática ambiental e meio ambiente (poluição, desertificação, esgotamento dos recursos naturais, aquecimento global, etc.), além de assuntos fundamentais como desenvolvimento econômico e social e, também, aspectos educacionais, buscando alternativas para enfrentamento dos problemas vivenciados pela humanidade. Tomando este percurso histórico, a presente pesquisa teve como objetivo analisar o discurso ambiental contido nas recomendações internacionais e nas orientações para a Educação Ambiental nos documentos oficiais produzidos em todos estes eventos. Como hipóteses, consideramos que de Estocolmo-1972 à Rio+20-2012, as recomendações internacionais trazem um discurso com propostas para o enfrentamento das questões ambientais, apontando, entre outros tópicos, que as orientações, por si só, não são suficientes para desencadear as mudanças necessárias frente a estas questões; que o enfrentamento dos problemas ambientais envolve a participação de diferentes atores (países, governos, empresas, organizações, pessoas, etc.), com objetivos e ações nem sempre consensuais; que a Educação Ambiental é um fator importante no enfrentamento das questões ambientais. Como procedimentos metodológicos, foram adotados: a pesquisa documental em documentos oficiais produzidos nas conferências e encontros internacionais no referido período; a Análise de/do Discurso enquanto posicionamento teórico/conceitual acerca dos sentidos, contextos, conexões e autoria daquilo...